7:21Serviços caros, atendimentos de…

Histórias curitibanas relatada por um amigo do blog:

Eficientíssimo na coleta de impostos, o capixaba e secretário da Fazenda Mauro Ricardo Machado da Costa precisa também mostrar eficiência no acompanhamento de seus colaboradores que estão em contato direto com os contribuintes. Ontem à tarde um deles foi verificar a situação de seu IPVA na Agência Estadual de Renda da Praça Carlos Gomes, em Curitiba. Na condição de sexagenário, pegou uma senha preferencial. Era exatamente 14 horas, 13 minutos e 27 segundo, como ficou impresso no papel. O tempo foi passando, os funcionários se dedicavam a conversas atrás do balcão, e como estava muito quente, teve quem saiu até a rua e voltou com uma lata de refrigerante para seu posto. Quando deu 15 horas, cansado de esperar, o contribuinte se dirigiu a um garoto com jeito de estagiário que estava ao lado da máquina que fornece a senha e perguntou o que estava acontecendo. “O sistema está fora do ar para atender o IPVA”. Durante praticamente 45 minutos ninguém veio até o povão que ainda sofre com as lambadas sofridas na bunda desde o pacote fiscal do início do ano, para informar, explicar ou pedir desculpas.

A cada dia a qualidade do serviço público, quesito em que o Paraná já foi uma referencial nacional, perde qualidade. Dia deste um consumidor que teve o infortúnio de ter a luz cortada, foi ao posto da Copel na Rua Carlos de Carvalho, pegou a cópia das faturas atrasadas e foi informado por uma atendente que poderia pagar em uma lotérica da Rua Vicente Machado. Deu na trave. A lotérica informou que não mais recebia conta da luz em atraso. O consumidor voltou a Copel onde outra atendente disse que o pagamento só poderia ser feito em uma casa lotérica na Praça Tiradentes. Como era fim de tarde, ele só conseguiu pedir o religamento na manhã do dia seguinte. Com bandeiras para justificar o aumento, a Copel não pode esperar bandeira branca por parte do dito cujo consumidor.

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3 ideias sobre “Serviços caros, atendimentos de…

  1. leandro

    Os governos nas 3 esferas nunca se preocupa em dar a resposta a quem procura solução ou explicações para algum problema.
    Hoje em dia você é tratado co9mo um numero, , com senhas , com senhas especiais, preferenciais, por gravações telefônicas que são repetitivas e a cada vez que você precisa, tem que informar todos os dados, não se cadastra nenhuma referência anterior que vincule um cadastro único através do nº do telefone, ou do CPF.
    Nas concessionárias a coisa ainda é pior e nada é feito para melhorar o atendimento.
    Parece que aquyi no Brasil é uma regra, se coloca o funcionário que não serviu para nenhuma atividade para atender o cidadão, coisa que deveria ser ao contrário, quem atende o público deveria ser uma espécie de “clinico geral”, pelo menos para informar e encaminhar corretamente a pessoa que busca informação ou solução de algum problema.
    Os 0800 e aqui em Curitiba, o 156 recebe a reclamação, a pergunta e toda vez cadastra a pessoa que procurou a informação, isso em contar em alguns casos o nº

  2. leandro

    Continuando…. o nº do protocolo informado é com mais de uma dezena de números , onde o reclamante nem consegue registrar. Esta atitude deve ser para evitar novas consultas, bem como fazer com que as pessoas desistam de apresentarem queixas.
    Não se pode aceitar a justificativa de que só no serviço público o atendimento é ruim, mesmo nas concessionárias também é ruim, até parece que elas não tem nada a ver com a questão pública, mas devem lembra que são empresas que receberam uma outorga do governo para explorar os serviços que são públicos.
    Quando querem vendar, ampliar qualquer plano, ficam enchendo o saco várias vezes pelo telefone, por SMS ou outro meio de comunicação. Uma das lideres neste caso é a NET, outra a Vivo que não manda a fatura, envia comunicação pelo telefone e toda vez com senha de acesso alterada, enfim é um abuso dessas empresas e de órgãos públicos que apresentam má qualidade nos serviços e nos atendimentos.
    No caso de serviços públicos diretos todos poderão verificar que a prova do mau atendimento eles próprios se auto incriminam, quando em várias repartições tem avisos dizendo que se você tratar o servidor com rispidez estará sujeito a responder um processo de acordo com o Código Penal, ora se atendessem bem nem precisava colocar esses avisos.

  3. Clint Eastwood

    Data vênia, não cabe ao secretário da Fazenda fiscalizar se os seus subordinados trabalham bem ou mal, para isto existem chefias, a elas é que cabem as reclamações. Se o “sistema” estava fora do ar o erro começou já na emissão da dita senha. Aonde estão as chefias, batendo papo, navegando, como quase todo mundo, pelas páginas do Face book? Ou ficando de conversa mole no Zap zap? No caso da estatal da luz não cabe aos atendentes saberem quais as lotéricas que aceitam a cobrança de conta atrasada, aí já é pedir demais.

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