A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro liberou a venda de cerveja em todos os estádios. Os vereadores de Curitiba que aprovaram em primeira votação a medida e depois roeram a corda por causa da pressão sem cabimento do Ministério Público e da Polícia Militar, agora poderiam ir atrás do arcebispo de Curitiba, que também meteu a colher no assunto onde não devia, para pedir uma orientação.
Aliás, com todo o respeito devido à autoridade eclesiástica constituída, a comunidade católica está esperando um pronunciamento de sua excelência reverendíssima a propósito das funestas consequências do uso da maconha em domicílio, especialmente quando o drogado da família vende o que tem em casa para financiar o seu vício, espanca pai idoso, mãe e irmãos, quando não quebra tudo ao surtar e chega mesmo a esfaquear entes queridos até a morte, ao ser contrariado. Não era o que se via nos estádios em que a cervejinha estava liberada (claro, e nunca se viu uma coisa dessas nas quermesses).