O programa “Nota Paraná” já deve ser um sucesso a julgar a reação dos sonegadores. Circula na internet um texto do contra feito para minar iniciativa idêntica no Distrito Federal. Tenta assustar o consumidor que exige a nota fiscal, diz que o número do
CPF que ele fornece para se cadastrar e ter direito a restituição de parte do ICMS embutido no preço da mercadoria (aqui é de 30% e também serve para abater dívidas como a do IPVA) será utilizado para o poder público controlar a vida financeira do consumidor, mente ao relatar o valor que será devolvido, etc. Em resumo, tenta minar o cerne da campanha que é o de se pedir nota fiscal na hora da compra, um costume que o brasileiro não tem e que, no fundo, é exercício de cidadania. Juntar lé com cré para alimentar ainda mais a descrença nos governantes que usam mal o dinheiro público, coisa que pode ser monitorada e ter resposta nas urnas, é coisa de bandido.