Orlando Pessuti candidato a prefeito de Curitiba? Como em política boiada voa, o ex-governador tem recebido incentivos pela internet e em cochichos ao pé do ouvido. Ele ouve, pensa e não fala nada. Tem um problema sério a resolver: uma possível saída do PMDB, partido onde militou por toda sua vida política. A trombada histórica com Roberto Requião, de quem foi companheiro por 30 anos, o coloca na seguinte situação, se permanecer na legenda: candidatura fora do baralho porque não tem vez na convenção com o desafeto acelerando a locomotiva em favor do filho Maurício. Portanto, terá de escolher outro partido se quiser se aventurar. Qual? Nem Zeus sabe. Antes, avalia o panorama da disputa e as possibilidades de Tadeu Veneri do PT, Luciano Ducci do PSB, Ratinho Júnior do PSC, Maurício Requião e Stephanes Júnior do PMDB, Ney Leprevot do PSD, Wilson Picler do PEN e Gustavo Fruet do PDT. Pelo sim ou pelo não, o ex-governador continua em um palácio. Mais precisamente o que abriga a sede do BRDE onde é diretor. Tal endereço, aliás, não está muito distante dos palácios 29 de Março e Iguaçu.