Com Brasília em chamas e estados como o Rio Grande do Sul devastados por uma crise econômica que obriga até o parcelamento de salários dos funcionários públicos – e um enxame de greves como consequência, no Centro Cívico há quem acredite que a tempestade de seis meses que balançou o Palácio Iguaçu já está longe e, em pouco tempo, entrará naquele conhecido departamento do esquecimento coletivo. A tática de mexer, positivamente, com o bolso da ninguenzada, com a campanha de ressarcimento do imposto cobrado nas compras e parcelamento das dívidas com o erário, sem falar no fato de que, conforme garante o andar de cima do governo, o pagamento do 13º está garantido. Isso funciona mais ou menos como a reforma, pintura e aquisição de móveis novos para uma casa depois da enchente. Se isso vai reverter a credibilidade de Beto Richa, é outro assunto – a ser avaliado na próxima pesquisa. Quando ela será feita? Aí é outro departamento. No chamado alto escalão da administração há quem aposte que a avaliação do governador vai começar a subir a escada de onde despencou depois do próximo período de férias. A conferir.