Hoje, das 9h30 às 12h00, acontece uma reunião no Teatro Municipal Rachel Costa, em Paranaguá, onde o mote oficial é “o processo de adaptação das áreas dos Portos Organizados de Paranaguá e Antonina”. O ministro Edinho Araújo, da secretaria especial da Presidência da Repúblic, estará lá ao lado da senadora Gleisi Hoffmann, do prefeito Edison Kersten, representantes dos sindicatos portuários, Fiep, Faep, etc. É o início das audiências públicas para se definir o que se chama de poligonal, ou seja, a área que delimita sob atuação do governo federal no setor. O Paraná é dos poucos estados que ainda não promoveu alteração no setor, ao mesmo tempo que precisa ampliar a capacidade portuária. É aí que aparece o primeiro caroço neste angu. A iniciativa privada tem prontos dois projetos de instalação de portos para o litoral do Paraná. O nó a ser desatado é saber se a poligonal, que, segundo o prefeito Kersten, foi restringida à área específica do porto de Paranaguá, vai ou não abarcar os empreendimentos. Se por um lado, como afirmam os empresários, os novos portos terão investimentos de R$ 7,5 bilhões, com possibilidade de gerar cinco mil empregos diretos, além de aumentar o volume de importação e exportação, por outro pode acarretar o que vem acontecendo em Itajaí, com o porto público sendo esvaziado em razão dos privados que, pela natural capacidade operacional, são muito mais vantajosos financeiramente para os clientes. É certo que nos bastidores da reunião de hoje o ministro e a senadora serão cobrados sobre o projeto do Dnit sobre a revitalização da via de entrada do porto e da cidade que, pronto, não saiu do papel e sim do PAC da infraestrutura anunciado recentemente pelo governo federal. Gleisi, ressalte-se, batalhou pela causa desde o início, mas, por enquanto, sem sucesso. A obra está atualmente estimada em R$ 180 milhões e serviria para organizar o fluxo de caminhões que se destinam ao porto (6 mil por dia) e abrir um caminho próprio para os moradores e turistas que chegam à cidade que é berço histórico do Paraná. A conferir.
Sei que muitos aqui não gostam dela,foi satanizada na campanha por causa do Gayevisk assunto que foi explorado com exaustão por mídias do governo,depois veio a cascata governamental de que ela escondera a chave doo Banco Central e por isso não vinha os empréstimos para o laborioso e probo governador,com meandros malandros foi até hostilizada e culpada por isso.
Mas hoje e o Parana uma hora cai a ficha ,vai ver que a senadora é a que mais trabalha a favor do Parana,não a favor do governador o famoso “buraco negro”mas nas verbas para obras de regiões como a de Londrina,muitos não sabem mas ela trouxe mais dinheiro para a região do que esse governo;