Da Folha.com
Antes de embarcar para os Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff convocou neste sábado (27) uma nova reunião no Palácio do Alvorada para discutir com ministros o teor da delação de Ricardo Pessoa, dono da UTC, à Procuradoria-Geral da República.
Foram convocados os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Edinho Silva (Comunicação Social). A reunião está prevista para as 9h, no Palácio da Alvorada.
A presidente vai discutir com seus principais assessores, pela segunda vez em menos de 24 horas, os detalhes do depoimento no âmbito da Operação Lava Jato que revelam repasses supostamente fruto de corrupção a campanhas do PT e à campanha de 2010 de Mercadante ao governo de São Paulo.
O empresário afirmou que doou oficialmente R$ 7,5 milhões à campanha de reeleição da presidente no ano passado por temer prejuízos em seus negócios na Petrobras caso não ajudasse o PT. Ele ainda disse ter feito repasses de maneira ilegal de R$ 15 milhões ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e R$ 750 mil ao ex-deputado federal José Filippi (PT-SP), que foi tesoureiro da campanha de Dilma em 2010 e hoje é secretário da administração do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), de acordo com a revista “Veja”.Segundo a Folha apurou, a presidente ficou preocupada com o trecho em que Pessoa cita repasses irregulares no período de 2010 a 2014.
As campanhas do ex-presidente Lula e de Haddad teriam recebido R$ 2,4 milhões cada em contribuições clandestinas da UTC
Pessoa afirmou aos procuradores que doou R$ 7,5 milhões à campanha à reeleição de Dilma no ano passado por temer prejuízos em seus negócios na Petrobras se não ajudasse o PT. Como a Folha revelou em maio, a doação foi feita legalmente e ele disse que tratou da contribuição diretamente com o tesoureiro da campanha de Dilma, o atual ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva.
As autoridades citadas na delação premiada do dono da UTC negaram ter havido irregularidade nas conversas mantidas com Ricardo Pessoa e disseram que as doações foram legais e declaradas.
Toda doação que é declarada na Justiça Eleitoral passa por uma verificação de doador e recebedor, confronta-se valores com as despesas efetivamente realizadas e pela perícia contábil e verificação do TSE a prestação de contas é aprovada.
Ocorre que nesses casos, mesmo com a origem do recurso, da doação, há que se estabelecer origem, pois dinheiro não tem cor, mas tem origem. Nesses casos apontados parece que mesmo declarado, aprovados no TSE, sua origem não era lícita, daí alguns dizerem, ora mas como saber se é dinheiro limpo ou não se o doador contabilizou para posteriormente doar e se dinheiro não tem cor?
Situação de difícil constatação9, todavia nesses casos da Lava Jato, tirando uma possível ação de pressão para doação, só se soube após a prestação de contas a origem do dinheiro doado,. Teria vindo de ações maquiadas e superfaturadas de contratos em princípio da Petrobrás.
Sim e daí, pois gente da oposição também recebeu. Sim recebeu, mas mesmo cometendo um ilícito em não se acautelar na busca da origem, não tinha desta feita informações institucionais que a máquina governamental tem e desta feita saberia essa mesma máquina as situações e condições dos recursos recebidos, pois se não soubesse , então essa mesma máquina governamental é culpada por desleixo com a “coisa” pública além de utilizar sua influência junto aos contratados do governo, com informações privilegiadas. Em suma o partido do governo, os candidatos do governo, em qualquer esfera não se acautela em buscar a origem do dinheiro que recebe em “doação”, q