7:55Sobre plágios e espelhos

De carona na briga entre o sindicato dos jornalistas do Paraná e a apresentadora da TV-Veja, não custa recordar que em maio de 2003 o “New York Times” escrachou o jornalista Jayson Blair que, como repórter da publicação, plagiou textos, fraudou fotos e inventou fotos durante cinco meses em 70 reportagens. No Brasil, nos anos 80, Pepe Escobar foi flagrado pela Folha de S.Paulo, onde trabalhava, porque publicou e assinou uma crítica do famoso disco Let’s Dance, de David Bowie, capa da “Ilustrada”, cópia do que tinha saído num livro da revista Rolling Stone em homenagem ao cantor. Escobar se defendeu de uma forma inusitada. Escreveu que o plágio era uma homenagem ao jogo de espelhos do escritor Jorge Luis Borges, ou seja, seu texto era um “espelho” do publicado no livro e uma homenagem ao camaleão Bowie. Segundo o jornalista Lúcio Ribeiro, em texto publicado sob o título “Os picaretas”,  logo depois Pepe Escobar assinou uma entrevista-xerox com Brian Ferry, ex-Roxy Music, na revista Bizz. Vida que segue, como diria o original João Saldanha.

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2 ideias sobre “Sobre plágios e espelhos

  1. Oto Lindenbrock Neto

    1) A VEJA é mais importante é mais influente que o NEW YORK TIMES.
    2) A supracitada colunista deveria processar todos os que citaram o Santo nome dela em vão. Blasfêmia é crime na República Evangélica do Brasil. Ela pode ficar é rica e não precisar trabalhar 15 horas por dia e ficar tão estressada.
    3) A culpa é do estagiário.

  2. carlos

    Aqui em terras catarinenses, tivemos o caso de um colunista chamado Miltinho Cunha, que copiava na cara dura os posts do blog da Rosana Herrmann. O que mais chateou a Rosana é que alguns posts eram situações de família, que o colunista se apropriava como se fossem situações da vida dele.

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