7:53A conta que não fecha

Do Goela de Ouro

Na reunião do Conselho Deliberativo do Coritiba, que aconteceu na segunda-feira, a maior crise gerada não foi a Zona de Rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas a diferença de R$ 200 mil que foi auditada na compra de um jogador. Diante das cobranças dos conselheiros, o esclarecimento veio: o dinheiro foi utilizado na campanha de Ricardo Gomyde à presidência da Federação Paranaense de Futebol. Pela insatisfação geral e irrestrita, que virou balbúrdia, o presidente Rogério Bacelar sacou o talonário de cheques e fez oito de 25 mil reais para serem descontados mensalmente, como devolução da diferença encontrada. Os conselheiros retrucaram: “Mas e a correção? Como é que se paga em parcelas a diferença de meses atrás e sem a correção monetária?” Daí um aliado afirmou – “Mas o gasto de 200 mil foi pouco em relação ao Mario Celso Petraglia que deu 600 mil reais para a campanha”, revelando o montante que o Atlético teria doado para Gomyde.

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3 ideias sobre “A conta que não fecha

  1. antonio

    Estou começando a acreditar que vamos ter transparência na administração coxa branca. Pela primeira vez ouço falar que um Conselho se manifestou de forma impositiva, fazendo jus a esperança de nós torcedores de ver o Coritiba bem administrado. Parabéns.

  2. Clint Eastwood

    Meu Deus do céu, esta FPF deve ser então uma minha de ouro, torrar toda esta grana para ganhar uma eleiçãozinha para uma federação mequetrefe como a nossa, com um futebol abaixo do aceitável, é porque a coisa deve ser “boa demais”. E depois ficamos escandalizados com o que acontece na CBF e na Fifa.

  3. Pingback: Coxa no divã | Blog do Zé Beto

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