O jornalista Eugenio Bucci, um craque, colocou na praça o livro “Estado de Narciso”, onde, segundo a sinopse, “investiga e analisa as fronteiras da ‘supermáquina da comunicação oficial’, trazendo à tona uma realidade escandalosa e ainda pouco discutida, relativa aos interesses privados e às táticas de informação nas diferentes esferas do poder público. A ideia é desmontar uma ‘usina de propaganda ideológica’ e autopromoção, que precisa ser revista”. Bucci sabe do que fala. Foi diretor da Radiobrás durante um período do governo Lula. Bucci foi filiado ao PT nos anos 80. Do outro lado do balcão foi diretor de redação das revistas Superinteressante, Quatro Rodas e Playboy, além de ser Secretário Editorial da Editora Abril e  ser crítico de cultura e televisão da Veja, Folha de S.Paulo, Estadão, etc. O livro, editado pela Companhia das Letras, chegou recentemente às livrarias. Se alguém pensou no poderoso de plantão aqui e acolá e o no uso que faz para parecer o que não é, acertou. O título do livro, contudo, faz lembrar o Paraná da Escolinha do Professor, show comandado semanalmente pelo então governador Roberto Requião e transmitido pela TV Educativa durante dois mandatos.