14:42Deputados da Oposição pedem à direção da Assembleia: “Não acirrem os ânimos!”

A Bancada da Oposição na Assembleia Legislativa enviou a seguinte nota oficial:

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa se manifesta contrária à realização da sessão plenária da tarde desta quinta-feira (12), programada para às 14h30, no prédio administrativo da Casa.

Os parlamentares informam que não há condições para a realização da sessão, seja dentro ou fora das instalações do Legislativo, tanto para parlamentares, servidores da Casa e trabalhadores que se manifestam contra a votação, em Comissão Geral, do “pacote de maldades” do governo.

A bancada pede bom senso à Mesa Diretora e à Liderança do Governo para que não acirrem os ânimos, insistindo em uma medida que poderá agravar a situação já tensa e difícil para todos os envolvidos.

O governador Beto Richa (PSDB) precisa assumir as responsabilidade de seus atos, não podendo transferir à Assembleia Legislativa as consequencias de uma ação que ele próprio criou.

Curitiba, 12 de fevereiro de 2015.

Bancada de Oposição na Alep

Tadeu Veneri (PT) – Líder da Bancada

Anibelli Netto (PMDB)

Maurício Requião Filho (PMDB)

Nereu Moura (PMDB)

Péricles de Mello (PT)

Professor Lemos (PT)

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2 ideias sobre “Deputados da Oposição pedem à direção da Assembleia: “Não acirrem os ânimos!”

  1. leandro

    Agora a pouco escutei duas declarações na CBN, uma do Deputado Tadeu Veneri, que de forma cínica pregava a paz na Assembleia e temia pela segurança de todos. Ora senhor Deputado quem começou a invasão, quem apoiou a invasão, Vossa Excelência e sua bancada e os outros 13 que se manifestaram contra o caso procuraram algum grevista, líder do movimento para impedir a invasão? Não vimos em momento algum pronunciamento desses deputados. Então, é “conversa fiada, pra boi dormir”. A culpa é de todos, desde o executivo que não procurou se acercar de cuidados par que a situação não fugisse do controle e não chegasse ao ponto que chegou e aos deputados, todos e em especial os do PT que querem mesmo ver o circo pegar fogo. Gostaria de deixar aqui uma pergunta ao deputado líder da oposição. Porque ele não combate com a mesma eficácia e tenacidade as medidas proposta pela Presidente Dilma ao Congresso, por medidas provisória que tem um impacto pior do que as do Paraná, principalmente na questão Previdenciária. Será que por lá os reclamos do Deputado não são os mesmo dos daqui?
    A segunda declaração é pior ainda e partiu do líder do Governo no Senado, Senador Humberto Costa do PT de Pernambuco. Cara de pau em dizer que a presidente Dilma já havia dito sobre as medidas, quando sabemos que mentiu durante a campanha, agora diz o senador que não é questão de se discutir se houve ou não “engano” do governo mas acha que a presidente deveria ter melhor se comunicado com o povo. Ora Senador, primeiro se ela tivesse se comunicado com o povo e dito que iria tomar essas medidas, que a propósito são as mesmas que o Aécio disse que iria tomar, falando antes e a verdade, a Dilma não seria eleita. Segundo que há uma blindagem na presidente que quando se fala em “enganos” todos dizem o “governo errou ou se enganou”, ora o governo é uma instituição jurídica e impessoal é sim representado diretamente pela atual “mandatária de plantão” Dilma , então quem erra ou se “engana ” é a presidente, daí toda responsabilidade é do gestor, ela. Foi assim a blindagem do mensalão, está sendo a blindagem do Petrolão e agora está sendo a blindagem dos “enganos ” na economia, nos ajuste fiscais e nas reformas da Previdência Social, com o estabelecimento de idade para morrer e deixar a pensão para viúva que deverá ser idosa, caso contrário vai ter que procurar emprego. Então depois dessas medidas, como diz o senador outras poderão vir e aí imaginamos que se estabeleça um carência para ficar doente, uma carência par ter medicamentos e a devida comprovação que o paciente tem alguma dor etc. Enquanto isso acontece, aqui no Paraná e no resto do Brasil, há um aumento de salários em cascata e auxílios e mais auxílios, como moradia, refeição, transporte de luxo e outras mordomias numa escala crescente e descabida que nos lembra Luiz XV e Maria Antonieta, mas também lembra a guilhotina e a queda da Bastilha e suas consequências.

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