Se a moda do tucanês aloprado de Geraldo Alckmin pegar de vez, as variações para explicar o inexplicável serão muitas. O governador de São Paulo disse que ali não há racionamento de água, mas sim restrição hídrica. Então, vejamos: se descobrirem no Paraná que alguém derrubou uma das últimas florestas de araucárias, o responsável pode dizer que houve um remanejamento drástico das árvores. Se os semáforos nas grandes avenidas de Curitiba perderem de vez a sincronização, o prefeito Gustavo Fruet poderá falar em descadenciamento das cores das sinaleiras, etc.
Dos semaforos, o ilustrissimo ja pode falar. A Visconde de Guarapuava esta uma vergonha. Do viaduto da Ubaldino, ate a Lamenha Lins existem apenas tres semaforos sincronizados. Talvez seja a forma que essa bela administraçao tenha de nos forçar a adotar a bicicleta e as ciclofaixas.