O metrô de Curitiba ainda não entrou na fase da abertura do primeiro buraco, mas estão querendo enterrá-lo de uma maneira esquisita. A Gazetona encomendou pesquisa e descobriu que de dezembro de 2013 para dezembro de 2014 o percentual de curitibanos que discordam da construção aumentou de 28,6% para 31,3%. Em brasileiro isso quer dizer que quase 70% concordam com o trem, mas o berro da manchete foi para 1/3 que é contra.
Um terço é contra até descobrirem que o metro municipal é uma furada!
Em Curitiba, ele não se explica sem a integração com a região metropolitana; sendo assim o projeto deveria ser de responsabilidade estadual, como é em São Paulo. Outro detalhe é que o projeto existente substitui um modal que é característico da cidade, aqui chamado de Expresso funcionando desde 1974 e adotado no exterior com o nome estiloso de “BRT – Bus Rapid Transit”; o metro utilizará exatamente a mesma rota do expresso, fazendo que o serviço seja transferido para rotas alternativas…
Pergunta-se:
Temos espaço nas vias paralelas para o deslocamento dos expressos?
Quem garante o cumprimento do cronograma do “físico” desconhecido e “financeiro” incerto?
Já não fomos surpreendidos pelo legado da Copa?
Sabem se em algum lugar do mundo existe algum tipo de governo que adora conversar com empreiteiras antes, durante e depois das licitações?
A prefeitura está deficitária só com o legado da copa, levando um banho do pessoal do mariô ” é dinheiro público, não precisa reembolsar” cunha…
Vamos encarar mais esta festa?