Quanto mais o brasileiro se lasca, mais ele fala ao telefone celular. Deve ser por isso que agora, no Natal, o aparelho é o treco mais vendido. Só que a ninguenzada fica chorando as pitangas para a ninguenzada, enquanto os bacanas, os do andar de cima, deitam, rolam e riem disso tudo. O aparelho celular virou o espelhinho e o apito da modernidade – só que os invasores não dão de presente para os botocudos – eles pagam pela coisa e para falar nela.