de Manoel de Barros
Quando o mundo abandonar o meu olho.
Quando o meu olho furado de belezas for esquecido pelo mundo.
Que hei de fazer?
Quando o silêncio que grita de meu olho não for mais escutado.
Que hei de fazer?
Que hei de fazer se de repente a manhã voltar?
Que hei de fazer?
– Dormir, talvez chorar.