8:05Momento Pessuti

Do analista dos Planaltos

O ex-governador Orlando Pessuti tá que tá. O processo ético disciplinar que sofreu no PMDB, partido ao qual sempre esteve filiado, por causa daquele depoimento na campanha eleitoral de do tucano Beto Richa, pedindo para não votar em Roberto Requião, seu ex-amigo e atual desafeto, para ele é marca positivo no histórico político. Agora ele tem conversado com prefeitos do Paraná sobre a alteração do índice que corrige as dívidas de Estados e municípios com a União, aprovada pelo Senado. Lembra que defendia a ideia desde quando presidiu a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais – UNALE. Para quem não sabe, isso significa a troca do índice utilizado hoje na correção da dívida, IGP-DI mais juros de 6% a 9%, por IPCA mais 4% ao ano ou taxa básica Selic, o que for menor, aplicado ao valor da dívida a partir de janeiro de 2013, e a revisão do saldo devedor, que será recalculado de forma retroativa, com a aplicação da taxa Selic (hoje em 11,25% ao ano) desde o início dos contratos. “Essa alteração vai significar uma redução no endividamento dos Estados com a União. Só no Paraná, essa redução vai representar uma economia de R$ 240 milhões ao ano”, comemora Pessuti.

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