6:55O Judiciário que queremos

Ainda bem que o atual presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Guilherme Luiz Gomes disse, quando o auxilio-moradia foi aprovado pelos deputados estaduais e sancionado pelo governador Beto Richa (antes de o ministro Dias Toffoli, do STF, espalhar o mimo para todo o país, decisão sacramentada pelo CNJ) que o caixa da instituição tinha dinheiro suficiente para pagar o penduricalho de toda a turma da capa preta – e que não seria necessário nenhum aporte extra. O futuro presidente, desembargador Paulo Vasconcelos, lavou as mãos, porque ainda não assumiu, mas, assim como os outros, recebeu o seu. Nunca mais o presidente da Associação dos Magistrados do Paraná, Frederico Mendes Júnior, falou a respeito do assunto – ele que, num primeiro momento, defendeu a grana extra justificando que a classe era, vamos dizer, especial, e merecia ganhar mais do que ganha. Ontem, na Sociedade Hípica Paranaense, aconteceu um fórum supimpa: “Construindo o Judiciário que queremos”, promovido pelo… pelo… Tribunal de Justiça do Paraná. Juntando lé com cré, é isso aí mesmo.

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