Não funciona assim. A maioria dos projetos enviados pelo Executivo são homologados pelo Legislativo, ou seja, a base do governo assina embaixo – e fim de papo. Foi o que aconteceu com o que prorroga por um ano o mandato dos atuais diretores de escolas da rede de ensino estadual, que são eleitos democraticamente pelo voto. A explicação oficial é que o Estado quer que os futuros diretores façam cursos de gestão para assumir o cargo – daí o prazo para que, quem deseja se candidatar, se qualifique. A APP Sindicato se posicionou contra e foi fazer barulho na plateia do plenário. Ali, professores e diretores gritaram palavras de ordem e xingaram a maioria dos parlamentares que, queiram ou não queiram, são legitimamente eleitos pelo povo e são seus representantes. De “golpistas” a “viúvas do Aécio”, houve de tudo. No meio da barulheira infernal, que prejudicava os trabalhos, o presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni, determinou que as galerias fossem esvaziadas. Aí entrou aquela turma do “só saio daqui morta” e, obviamente, foram retirados à força pelos seguranças. As câmeras de tv filmaram essa parte que pode ser traduzida como uma “agressão” à democracia, à liberdade de expressão e o diabo a quatro. Quem quer ser respeitado, respeita. O projeto foi aprovado, como era esperado. Ficou no ar o esperneio militante.
E se fosse o PT?
A democracia é o pior dos governos, com exceção de todos os outros!
Sempre é bom fazer alguns comentários… Em 1º lugar o sindicato dos professores, se divide em 4 correntes…. O grupo de Roberto Requiao, o grupo de Gleisi e Fruet, e o grupo de Mirian Gonçalves e Vanhoni e pessoal do Psol.(posso estar errado nas combinações, mas em suma é isso), o 4º grupo são os professores, que tem participação nula, são obrigados a contribuir com o financeiro, e quando alguém decide greve, ou obedece, ou obedece! E, logicamente, não podemos esquecer, dos professores que usam do sindicato(como a ex patrona) que decidem participar do pleito eleitoral, com dinheiro sabe se lá de onde….
Infelizmente a App queima com toda a função de professores, politizaram e corromperam praticamente tudo! À medida do governador foi excelente, pois o processo mostrava se viciado, a disputa se tornou política e eleitoreira e a quantidade de sindicalistas que se dizem professores ultrapassou limites toleráveis….a própria resposta dos militantes, desrespeitando o Legislativo, eles sim, eleitos pelos paranaenses, mostra isso!
Enquanto os sindicatos não pensarem de fato naqueles que representam, enquanto não acabarem com o absurdo do recolhimento obrigatório, enquanto tiverem ligações políticas….nenhum pode ser levado a sério, e alias…passou da hora da justiça ir bater à porta desses ambientes
Diogo você vai ter que disputar espaço com o Campana. Ele pode puxar e você alisa. Olha o sonho, olha sonho que esta passando, aqui no Batel, é o Beto Richa, o queridinho dos curitibocas.
Independente da ação da APP, que deve ser questionada, a pergunta que não quer calar é a seguinte: para que servem os legislativos estaduais? São meros carimbadores dos projetos do executivo. Fiscalizar não fiscalizam, legislar, legislam apenas para coisas inúteis. Ou algum dos distintos leitores deste blog seria capaz de lembrar de 3 leis importantes aprovadas nos últimos anos? Tá bom: duas leis…Ok, serve uma lei só e não se fala mais nisso. O problema é quanto custam estes “carimbadores” de luxo aos bolsos dos distintos leitores deste blog e de toda a população brasileira? Com sinceridade, alguém seria capaz de enumerar meia dúzia de benefícios que os legislativos estaduais representam para a sociedade? Eles representam a população? Mas representam exatamente para quê? Para designar nomes de rodovias? Títulos de cidadania honorária? Para concordar com tudo o que o executivo apresenta? Se for só para este último ítem, basta o executivo, que é eleito democraticamente e portanto tem o aval da população para fazer o que acha necessário. E se a população não gostar do que o executivo faz, que cobre nas urnas. Os legislativos estaduais são a maior aberração da vida pública brasileira. E duvido que alguém prove o contrário.
Cadê a discussão?
Se o modelo estava errado a proposta deveria ter sido feita antes!
O que houve foi uma IMPOSIÇÃO utilizando-se de um artifício (plenário geral) GOLPISTA! Ponto.
E infelizmente, no legislativo, todos são uns vendidos ao executivo!
Olha o Toledo aí. Voltou. Toledo você já pode sentar depois da cansativa viagem a Cuba e o uso constante dos charutos do Fidel?