A função dos debates pela televisão entre os candidatos a cargos no Executivo federal e estadual só pode ser mostrar ao público o risco que correm ao escolherem os próximos presidente e governadores. Porque o espetáculo, seja aqui ou acolá, é como uma peça muita mal ajambrada de teatro cujo script não tem ao menos uma linha de comédia para que a ninguenzada que se sujeita a ver uma coisa dessa com esperança de ver algo de útil ria um pouco. Ali sempre se apresentam personagens criados por marqueteiros ou por eles mesmos. De sinceridade não há nem o olhar. São como continuações dos folhetins das telenovelas sem pé nem cabeça, só que com personagens estáticos. A maioria à espera de um milagre que os faça vencer a eleição. Outros com a vitória próxima e, por isso mesmo, mais camuflados para não estragar o ritmo das pesquisas eleitorais. Ainda bem que a audiência sempre é a pior possível.