por Bruno Litwinski *

O que essas três palavras têm em comum? Um dependente químico, usuário ativo ou em recuperação, tem que ser honesto consigo mesmo para reconhecer a dependência, caso contrário, jamais inicia seu processo de recuperação.

Seus familiares e amigos, direta ou indiretamente atingidos, também têm que ter a honestidade para reconhecer que, para ajudar e participar do processo de recuperação, devem se dedicar, ter humildade e muito humanismo para contribuir na jornada.

Sessões de terapia e participação em grupos de ajuda e apoio devem aflorar, obrigatoriamente, uma honestidade de postura, compartilhamento e desejo real de se recuperar.

Assim foi com o Diogo Busse, candidato a deputado estadual, que teve que ser honesto consigo e com os demais desde o início do árduo caminho que escolheu. Mais ainda, foi corajosamente honesto em expor, publicamente e repetidas vezes, seu drama do passado e compartilhar com todos os caminhos que escolheu para minimizar seu flagelo.

Mas o que isso tem a ver com política? Tudo!

Você consegue se lembrar de algum político que fez qualquer pronunciamento público reconhecendo fraquezas ou eventuais falhas cometidas em sua gestão? Ou compartilhando dúvidas e angústias, buscando apoio de todos para encontrar a solução?

Desde o início de sua caminhada política, Diogo está muito à frente dos demais, pasteurizados, engessados por discursos pré-fabricados e, principalmente, sem compromisso com a verdadeira honestidade de princípios exigida de um homem público.

E é com essa honestidade que ele quer seguir. Contando não apenas consigo mesmo, mas com todos a sua volta, buscando fazer política de maneira conjunta e não fechado em um gabinete ou preso a algum discurso vazio. E é assim que mais uma caminhada do Diogo começa. De mãos dadas, honestas, comigo e com você.

*Advogado, Diretor do Departamento de Políticas Sobre Drogas da Prefeitura de Curitiba e presidente da Comissão de Política Sobre Drogas da OAB/PR