de Luiz da Câmara Cascudo
Não me interessei por nada no mundo. Daí a minha fidelidade mental ao meu trabalho. Sou um brasileiro feliz, diz Diógenes. Vivia minha vida e não a vida indicada pelos outros. Não fui o que quiseram, fui o que senti, a volição de ser. Hoje, sou um resto de idade, estou fora do ar, tenhos dias eufóricos, compreendeu? O trabalho para mim não era maldição. Era como o trabalho gostoso de fazer um filho. Prazer.
Trocando Cascudo por Mamona, sobrará bala de prata?
Com prazer pode sair mais caro, como dizem ainda na Riachuelo.
Câmara Cascudo deveria ser mais lido; vale a pena não, é prazer que vale!