O Paraná Clube pensa em vender a sede da avenida Kennedy e quer trocar o estádio Durival Britto e Silva, na Vila Capanema, com a prefeitura de Curitiba, para ter um novo no Boqueirão. A história que se lixe e os que afundaram o clube em dívidas devem estar ansiosos por mais essa atitude que, a julgar pelo que tem acontecido, não vai levar a nada. Os saudosistas devem estar lamentando a hora em que Ferroviário, Britania e Palestra se fundiram para nascer o Colorado em 1971 e, depois, este se juntou ao Pinheiros em 89 para começar a implodir um dos maiores clubes sociais do país. De uns anos para cá as notícias que saem dali reportam apenas a crises e mais crises. Tem gente que garante que isso só pode ser praga de alguém que amava a maravilhosa concha acústica que existia atrás do gol no lado dos trilhos na Vila Capanema.  Ela foi derrubada, sem explicação, porque não interferia em nada. Pode ser, afinal, foi o primeiro ato tresloucado dos cartolas que, ao que parece, não vão sossegar enquanto não demolirem tudo.