Conheci Assis assim que ele desembarcou em Curitiba com Washington, vindo do Internacional, para aqui começar a fazer fama e decolar no Fluminense tempos depois com o companheiro. Há pouco tempo Washington encantou. No velório, soube que o parceiro tinha passado lá e ficou apenas 20 minutos. Estavam afastados há um tempo, mas, com certeza, tão juntos no coração como para quem tem lembrança do que fizeram nos gramados e foram eternizados na calçada da fama do Maracanã. Se Washington era um grandão brincalhão, Assis era comedido e o trato que dava à bola era preciso, de passes milimétricos e chutes colocados e absurdos, como aquele que fez em Raul num Fla-Flu decisivo e que deu o título para o tricolor. O sorriso dele não era escancarado como o do amigo, mas comedido e acompanhado por um olhar que brilhava como sua inteligência dentro e fora do campo. Agora se foi para formar lá em cima a eterna dupla que tanta alegria trouxe aos atleticanos e ao futebol paranaense. Adeus. Amém.