17:32Caso Donha: depois de 14 anos, Justiça condena um foragido

Da assessoria de imprensa do PPS do Paraná:

Depois de 14 anos, é condenado envolvido de crime político na RM de Curitiba

Um dos cúmplices do assassinato de Miguel Donha pega 13 anos de cadeia

A juíza Sigret Heloyna Vianna da Comarca de Rio Branco do Sul condenou um dos envolvidos no assassinato de Miguel Donha, ocorrido no ano de 2000 na Região Metropolitana de Curitiba. A juíza considerou que o cúmplice José Geraldo Pereira praticou crime duplamente qualificado. A pena é de 13 anos, 07 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado. O réu não presenciou o julgamento e está foragido.

Após o julgamento que ocorreu nessa quarta-feira (02 de julho), Miguel Donha Júnior, filho da vítima, afirmou que “finalmente se fez justiça, mas de maneira parcial”. Ele e família aguardam ainda o julgamento de Azemir João de Barros. “Ele é o mandante do crime e o principal envolvido vivo. Sua participação no crime foi maior”, diz Donha Júnior.

Edson Farias que foi preso em decorrência do crime foi assassinado na penitenciária do Ahu, em Curitiba, ainda em 2005.

Já Azemir que aguarda julgamento é irmão do ex-prefeito de Almirante Tamandaré, Cezar Manfron.

Caso Donha

Há 14 anos, Miguel Donha, pré-candidato pelo PPS à prefeitura de Almirante Tamandaré, retornava com sua esposa de um casamento em Santa Felicidade quando foram abordados por dois homens no portão da chácara onde moravam e levados até Rio Branco do Sul, região metropolitana de Curitiba. No trajeto atiraram nas pernas de Miguel e deixaram o recado para ele “não se meter em política”. Miguel foi largado na estrada, não resistiu aos ferimentos e morreu. Até hoje, o crime que aconteceu no dia 22 de janeiro de 2000 e que tem fortes indícios de motivação política permanece obscuro.

Desde a data do crime, lideranças do PPS como o deputado federal Rubens Bueno e os filhos da vítima – Angela Donha, Miguel Donha Júnior, Eliza Donha e a esposa Yara Donha – participaram de audiências “anuais” no Ministério Público do Paraná para pedir mais atenção ao caso e buscar a solução. Ao todo foram doze audiências para cobrar justiça.

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