O que acontece com os partidos brasileiros antes de uma eleição é mais ou menos como seria uma Copa do Mundo onde, pouco antes do início do torneio, as seleções começassem a contratar jogadores de outros países para reforçar os times. Lembra também a música “E o mundo não se acabou”, de Assis Valente, quando o personagem da letra faz tudo o que pode porque anunciaram o fim do mundo, inclusive beijar na boca de quem não devia. No caso dos partidos e suas coligações, não só o beijo em inimigo é consentido, como a suruba de uma forma geral, escancarada e depravada.