por Ticiana Vasconcelos Silva
A chuva não cai por cair
Ela diz: “Vem que eu me entrego a ti
Eu me doo na perfeição de teus olhos molhados
Pela enxurrada de sonhos passados e de saudades infinitas
Eu vim para lavar o que está escondido
E para fazer nascer o já conhecido
Eu faço das cores o sonho adormecido
E coloco nas formas o que tu não tens sentido
Eu levo embora as dores do mundo
E trago de volta a liberdade perdida
Vem junto a mim, vem ser o que se é
Desagua em mim tuas ilusões
De não querer te entregar às tuas origens.”