11:17A responsabilidade de cada um

por JamurJr

 

As autoridades estão demonstrando grande preocupação com o turismo sexual durante a Copa do Mundo. Um cartaz mostrando um coração em forma de bumbum gerou indignação das pessoas e provocou reação das autoridades. Não é de hoje que o turismo sexual tira o sono de muita gente. No Nordeste, onde essa prática é mais comum, os “turistas” europeus chegam com facilidade e dispostos a passar alguns horas nas camas de meninas ingênuas e muito pobres. O combate ao turismo sexual deve ser forte e com a participação de todos;:pais, professores, policia, justiça e especialmente meios de comunicação. A televisão, que chega às casas de todos com imagens que muitas vezes sugerem sexo livre e muita sacanagem, precisa ser melhor utilizada nessa batalha. A licenciosidade está presente nas programações de maior apelo popular. Recentemente fui fazer uma compra numa loja de materiais de construção perto de minha casa. No balcão conversavam o dono e um cliente sobre “sacanagem” na TV e especialmente no BBB e algumas novelas. Ouvi com atenção os comentários. A conversa terminou com uma frase do cliente indignado: “Antigamente, digo, no meu tempo, se você queria putaria tinha que ir na “zona”. Hoje ela chega na casa da gente pela televisão”. Há evidente exagero, mas não deixa de ser uma amostra de que parcela expressiva da população deseja mudanças que possam fazer o brasileiro dar mais atenção a valores morais que nem sempre estão presentes na agenda de preocupações das pessoas. Não resta dúvida de que a TV tem um poder extraordinário de promover mudanças no comportamento do cidadão. Elas só são possíveis com a participação deste meio de Comunicação. Lembro dos primeiros comerciais de refrigerantes que surgiram na década de 60 onde o apresentador tomava o líquido pelo gargalo. Isso era considerado uma falta de educação. Com o tempo a TV mudou esse entendimento e o copo apareceu na hora de tomar refri nos bares e restaurantes. Moça solteira com filho era considerado pecado mortal. A televisão mostrou tantos casos de moças com filhos, sem pai definido, que  a mãe avulsa passou a ser considerado fato normal. Mesmo que seja, parece aos estudiosos do comportamento humano que isso não deve ser incentivado para reduzir os problemas de crianças sem pai. As meninas costumam usar roupas que copiam das estrelas de novelas, penteiam o cabelo como “ a mocinha”, enfim, imitam o que assistem na telinha. Quando mostram o  ladrão que se dá bem na “profissão”, ou meninos de ruas que passam o dia assaltando e não são presos, estão contribuindo  para o aumento da criminalidade.

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2 ideias sobre “A responsabilidade de cada um

  1. Zangado

    Mas aí vem os “estudiosos” e “pesquiadores” e dizem aos 4 ventos que os meios de comunicação não influem em nada disso … Que as causas são “sociais” …

  2. Sergio Silvestre

    No Norte do Paraná,na decada de 60 quando a cafeicultura brotava em seguida das derrubadas das matas virgens,a virgindade nas fazendas de café não durava até os 14 anos .
    As mocinhas arrumavam um namorada vizinho seu e fugia para uma cidadezinha e os pais depois faziam seu casamento.
    Nem por isso viravam meninas de programa e sim mães de familia que são partes hoje da maioria que veio da roça e construiram o Parana.
    Hoje ,tem muitos que não gostam ou não tem coragem para dizer,com a lei rigida da pedofilia,as meninas de 13 anos até os 17,alem de perder a virgindade cedo para traficantes e malandros bem falantes,continuam depois na prostituição com supostos homens sérios,que atravéz de cafetinas,contratam essas meninas ,em chacaras retiradas dos grandes centros e continuam fazendo orgias.
    E s e for ver aqueles que praticam esses atos,tem muita gente importante ainda fazendo isso.
    Então meu irmão,vivemos os costumes que a globo dita,esta emissora até por causa da sua quase exclusividade,está sendo prejudicial para essas gerações .

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