Um azedo da Boca Maldita viu a manchete da Gazetona (“Edital do metrô é revisto após críticas de entidades”) e lembrou que o primeiro trecho do metrô, em tese, já deveria estar em operação durante a Copa do Mundo, em junho. Lembrou de como a coisa começou na gestão de Luciano Ducci e, depois, com seus botões avaliou que, pelo ritmo da atual administração, são grandes as possibilidades que nem mesmo os famosos 700 novos táxis estejam circulando na Copa. Ou seja, depois de ter sido cantada em prosa e verso como “cidade-modelo”, Curitiba, que quase pipocou na construção do estádio, pode ganhar o título de “capital brasileira da imobilidade urbana”
Mudar para quê? Os donos das frotas de táxis estão felizes do jeito que está. A família dona das empresas de ônibus não tem do que reclamar. E é só convencer a ninguenzada de que ir de bike é o máximo, é legal e é sustentável que o problema da mobilidade urbana está resolvido. Difícil mesmo vai ser convencer os ciclistas de que calçada é para pedestre.
A elite e a intelectualidade curitibóca não reclamou.
Aceitou a carapuça. .
Está tudo bem, desde que não a perturbem.