Da coluna Poder Online, no IG
Muita gente custava a entender na noite de ontem os motivos que colocaram o deputado Assis do Couto (PT-PR) na lista de favoritos para assumir o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.O parlamentar aparecia na bolsa de apostas junto de Érika Kokay (DF) e Nilmário Miranda (MG). Mas, nos corredores, até alguns colegas de legenda custavam a lembrar do nome do deputado, chamado o tempo todo de Assis Couto. E houve quem demorasse alguns segundos para lembrar o sobrenome, apenas poucos minutos após a reunião da bancada que discutiu o tema.Mas um petista gabaritado explica. Segundo ele, Assis do Couto era a escolha de quem defende que a Comissão de Direitos Humanos deveria ficar nas mãos de um parlamentar de perfil discreto. Melhor ainda, alguém que não tem militância histórica na área de Direitos Humanos – o negócio dele, aliás, é agricultura familiar. Assim, ficaria mais fácil evitar que a comissão seja transformada em palanque pessoal.