Curitiba mostrou aos maganos da Fifa que seus dirigentes são os brasileiros mais especializados no padrão esculhambação e zorra. E os cartolas gringos tiveram de engolir.
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2 ideias sobre “Padrão Curitiba”
Gonzaga
A Copa do Mundo em Curitiba é uma questão onde não há vencedores e nem vencidos. Há, mesmo, é uma miopia total para se ver o que há por trás de tudo isso. Um detalhe apenas fica visível a quem quiser enxergar um pouco além da cortina de fumaça que cobriu a cidade. Não há que se falar aqui que entre mortos e feridos escaparam todos. Não… O bom conceito que Curitiba sempre desfrutou além de suas divisas ficou manchado. Correu o mundo a imagem do desleixo, da negligência, do procedimento desidioso para o cumprimento de uma tarefa, que tinha sobre si os olhares da comunidade esportiva mundial.E pela qual uns e outros lutaram tanto para realizá-la…
Ficamos agora (até o momento em que escrevo este texto) sob o fio da navalha. Ou melhor, com uma faca de dois gumes a roçar nosso pescoço. Se a toda poderosa FIFA vetar Curitiba, todos perderemos e correremos vasculhar cantos para encontrar os culpados pelo vexame. Não será muito difícil apontar culpados. Mas, se tudo passou de um pesadelo, talvez provocado pelo forte calor destes dias de verão, a história será outra.
Veremos festas de regozijo e discursos inflamados com o ufanismo araucariano provocando até mesmo rouquidão. Haverá aqueles que, ingenuamente, irão dizer que a origem de tudo foi um blefe para que mais fichas fossem esparramadas na mesa de aposta. E daí deu no que deu. Mais dinheiro foi injetado, as verbas foram liberadas e a cidade voltou a sorrir.
Ficou, então, nesta segunda hipótese, sob o enganoso manto da vitória, a pior das derrotas. A previsão de gastos extrapolou e a combalida burra do erário público nunca esteve tão próxima de seu outro significado. A trupe montada para a organização da Copa do Mundo em Curitiba, que usou e abusou no desfrute das benesses dos cargos, que não abriu os olhos durante as manobras alardeadas pelos boquirrotos vencedores, agora está desperta. De olhos bem abertos diante do clarão dos flashs, sorridentes e de olhos nos louros da vitória, que repousarão sobre suas cabeças. E, certamente, não as terão inchadas depois do apito final, ao cair da tarde de 13 de julho. As dores de cabeça ficarão para os que terão que pagar as contas da festa… – Luiz Gonzaga de Mattos – Jornalista
Francisco
Ainda vai ter mais ponta-pé na bunda da Fifa em nossas autoridades e mais dinheiro será gasto.
A Copa do Mundo em Curitiba é uma questão onde não há vencedores e nem vencidos. Há, mesmo, é uma miopia total para se ver o que há por trás de tudo isso. Um detalhe apenas fica visível a quem quiser enxergar um pouco além da cortina de fumaça que cobriu a cidade. Não há que se falar aqui que entre mortos e feridos escaparam todos. Não… O bom conceito que Curitiba sempre desfrutou além de suas divisas ficou manchado. Correu o mundo a imagem do desleixo, da negligência, do procedimento desidioso para o cumprimento de uma tarefa, que tinha sobre si os olhares da comunidade esportiva mundial.E pela qual uns e outros lutaram tanto para realizá-la…
Ficamos agora (até o momento em que escrevo este texto) sob o fio da navalha. Ou melhor, com uma faca de dois gumes a roçar nosso pescoço. Se a toda poderosa FIFA vetar Curitiba, todos perderemos e correremos vasculhar cantos para encontrar os culpados pelo vexame. Não será muito difícil apontar culpados. Mas, se tudo passou de um pesadelo, talvez provocado pelo forte calor destes dias de verão, a história será outra.
Veremos festas de regozijo e discursos inflamados com o ufanismo araucariano provocando até mesmo rouquidão. Haverá aqueles que, ingenuamente, irão dizer que a origem de tudo foi um blefe para que mais fichas fossem esparramadas na mesa de aposta. E daí deu no que deu. Mais dinheiro foi injetado, as verbas foram liberadas e a cidade voltou a sorrir.
Ficou, então, nesta segunda hipótese, sob o enganoso manto da vitória, a pior das derrotas. A previsão de gastos extrapolou e a combalida burra do erário público nunca esteve tão próxima de seu outro significado. A trupe montada para a organização da Copa do Mundo em Curitiba, que usou e abusou no desfrute das benesses dos cargos, que não abriu os olhos durante as manobras alardeadas pelos boquirrotos vencedores, agora está desperta. De olhos bem abertos diante do clarão dos flashs, sorridentes e de olhos nos louros da vitória, que repousarão sobre suas cabeças. E, certamente, não as terão inchadas depois do apito final, ao cair da tarde de 13 de julho. As dores de cabeça ficarão para os que terão que pagar as contas da festa… – Luiz Gonzaga de Mattos – Jornalista
Ainda vai ter mais ponta-pé na bunda da Fifa em nossas autoridades e mais dinheiro será gasto.