15:30Wilheim em Curitiba

O arquiteto Jorge Wilheim tem muito a ver com esta Curitiba ainda cantada em prosa e verso por conta de sua urbanização. Em 1964 seu escritório ganhou concorrência e ele traçou planos pleliminares que resultaram no primeiro Plano Diretor da capital durante o mandato de Ivo Arzua na prefeitura. Para quem se interessar, segue o extenso estudo denominado “Curitiba, cidade do amanhã: 40 depois – AlgumaS prEmissas teóricas do Plano Willheim-IPPUC” onde poderá ser encontrada a colaboração do urbanista.  Confira:

Curitiba Wilheim

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Uma ideia sobre “Wilheim em Curitiba

  1. Raul Urban

    WILHEIM, CURITIBA E SEU LEGADO
    Raul G. Urban

    Tive o prazer de conhecer pessoalmente Jorge Wilheim, que faleceu na última madrugada, aos 85 anos, quando assessor de Imprensa do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), na gestão do então presidente, arquiteto e urbanista Lubomir Ficinski. Permaneci lá de 1976 a 1986. Belo dia, na sala de reuniões anexa ao gabinete do presidente, realizou-se um encontro histórico de que tive o privilégio de participar: além de Lubomir e seus então supevisores de Informação e Planejamento – Alberto Maia da Rocha Paranhos e Osvaldo Navarro Alves – (isso lá nos fins dos 1970), estavam Jorge Wilheim, o também já falecido e “monstro sagrado” , o paisagista Roberto Burle Marx, além da igualmente saudosa Maria Francisca Rischbieter e a então diretora de Urbanismo da Prefeitura, Dúlcia Auríquio. E mais um nome en~to para nós legendário, igualmente já lembrtança: o suíço e encorpado senhor Julius Forrer, que, anos a fio, metódico como um relógio suíço, traçou à mão os sucessivos mapas que completavam os ídnices oficiais de ruas de Curitiba. Isso, num tempo em que computadores capazes de fzerem isso eram, quando muito, pura especulação. Wilheim cumprimentou “seo” Julius por essa tarefa artesanal, complicada, mas essencial para um visualizar urbano dentro do tempo. Wilheim, o que foi “pai” do nosso Plano Diretor ainda na gestão do prefeito Ivo Arzua, era um homem do mundo, que planejava à distância, mas tinha carinho pelos projetos, como que vivendo neles. Burle Marx, amigo fraterno de Lubomir, não lembro ter deixado legado paisagístico na cidade. Há quem diga que os jardins da Rodoferroviária foram projetados por ele. Não encontrei, porém, documentação comprobatória. Vivíamos, lá pelso 1970, o romantismo de um Ippuc que era, justificadamente, chamada de “Sorbonne do Juvevê”. O Ippuc era a casa que tinha e recebia os grandes nomes de um planejamento, todos contribuindo para a formação de novas gerações que lá estão. Não entro no mérito do Plano Preliminar de Urbanismo, que tem como referência o tripé transporte urbano/uso do solo/sistema viário – até hoje em vigor. Estou, e só, reverenciando um nome que foi, então, peça-chave da Curitiba que perdeu seu rançoso formato de cidade quase colonial, transformando-se no vivo instante que respira diariamente as novidades plantadas lá atrás, até hoje reconhecidas lá fora, deixando a cidade mais bonita no cenário nacional. Obrigado, Jorge Wilheim!

    (*) Raul G. Urban é jornalista

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