Nos dia 24 e 25 de fevereiro uma comissão do Ministério da Educação vai visitar o curso de Jornalismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para avaliar se reconsidera a decisão de deixar no limbo os alunos aprovados no recente vestibular e que não se matricularam porque o órgão federal suspendeu novas turmas por conta da qualidade do ensino e, principalmente, por causa do boicote dos alunos ao Enade de 2009 e 2012. Isso parece um grão de areia diante de uma outra situação que o MEC faz de conta que não existe: a absurda proliferação de cursos em Curitiba, só para ficar na capital, que “formam” e despejam profissionais num mercado que, na proporção inversa, diminui a cada ano. É uma máquina de fazer dinheiro onde, grosso modo, as faculdades só precisam de uma sala, uma lousa e professores que, com as exceções de sempre, são oriundos desta mesma máquina e se especializaram na teoria, com mestrados e o escambau, para ensinar, sem nunca terem feito, mesmo porque não tiveram chance e/ou talento para tanto. Ao fim disso tudo, os que pagam e se iludem com a profissão, recebem um canudo que não é mais necessário para se exercer o ofício. Expressionante!