15:53No tempo do Geisel

Ontem, em Pato Branco, durante palestra que fez sobre o tema “Perspectivas do Agronegócio Brasileiro”, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues disse que a última vez que  houve uma preocupação do governo com o agronegócio foi quando criaram a da Embrapa, há mais de 40 anos, durante o governo do general Ernesto Geisel.

 

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8 ideias sobre “No tempo do Geisel

  1. Emerson Paranhos

    Finalmente alguém tem a coragem de falar verdade. Até agora Itaipu não era obra do regime militar, a ponte rio Niterói não servia nem para cartão postal o FGTS, o PIS-Pasep, a criação do centro politécnico em Curitiba e consequente aumento para 180 vagas no curso de medicina em 1968 não aconteceram (até hoje continuam esse mesmo número de vagas,HOje o blá blá poltico é somente o que acontece e não se faz nada.

  2. Z.

    Hoje não tem blábláblá sobre o maior acesso à educação superior. É fato comprovado pelas inúmeras vagas e universidades que foram abertas nos últimos dez anos.
    A ponte Rio-Niterói foi uma grande obra. O problema é o que se gastou e o que se diz que gastou. Tempos de arbítrio, ninguém podia questionar o valor de nada; no lugar de x quantidade de concreto, podia-se colocar mil x, e tudo bem. Ninguém ia mesmo contar.
    Além disso, do tempo dos milicos no poder, tem ainda a transamazônica, que sempre ligou o nada ao lugar nenhum.

  3. Emerson Paranhos

    A verdade dói;
    Hoje as vagas de medicina da federal (publica e gratuita) são as mesmas de 1968. Agora uma faculdade em cada esquina onde parte dos cursos não tem grande peso e distribuindo diplomas a Deus dará, sim tem, e bastante, enchendo o mercado de analfabetos funcionais – lembrar tambem do desmonte do ensino médio, uma realidade.
    Os custos da ponte é facil voce ver basta pesquisar, e melhor ainda terminaram no prazo e trouxeram enorme avanço na engenharia. Agora pergunto? como está a transposiçãodo São Francisco e aunto já custou??
    Me permita reproduzri, com autorização do autor, parte de artigo resposta a rede globo e ignorado por ela
    .” Como alguém já citou, “no Brasil até o passado é incerto”.
    Toda e qualquer evolução tecnológica provoca avanços. Trata-se de uma falácia afirmar que a Revolução Industrial ou o aperfeiçoamento do agronegócio trouxe desemprego. Num primeiro momento sim, mas imediatamente após são criados mais e melhores oportunidades de trabalho. Assim, soa quase ridículo citar a perda de emprego dos marítimos pela desativação das sete embarcações que faziam a travessia da baia da Guanabara. Com certeza logo obtiveram melhores empregos. Como já afirmou Luis Inácio, foi a melhor época de emprego no país, a gente saía de uma fábrica e já estava empregado em outra, com melhor salário. Mas, por favor, falar em milagre econômico soa como autoelogio, não é verdade?
    Feita a licitação, venceu o consórcio que ofereceu o menor preço no menor prazo. Como a obra não deslanchava, o governo fatiou o projeto entregando parte ao consórcio segundo colocado. Não houve entendimento, quando então o governo desapropriou e encampou a obra, através de uma empresa pública que cumpriu a meta. A reportagem chama este episódio de golpe da linha dura. Mal comparando, corresponderia nos dias atuais o governo encampar a obra paralisada da transposição do Rio Francisco. Alguém no governo federal se habilita? Além de assumir a obra, o próprio ministro e o seu lugar tenente, Coronel Guedes e suas famílias foram morar no canteiro de obras. Vocês imaginam algum ministro atual indo residir no canteiro de alguma obra Brasil afora? As autoridades, nos dias atuais, mal dão um rolezinho de helicóptero, com o fotógrafo oficial a bordo, para ficar bem com os eleitores. Quando muito fazem um rápido pouso em local previamente escolhido, para fazer uma série de promessas, verbas, casas, prevenção para o próximo desastre, que nunca são cumpridas.
    O Coronel João Carlos Guedes passa a ser estereotipado como aquele sargentão de filme americano. Por impor disciplina, metas, cumprimento de cronograma e outras coisas fundamentais para o sucesso de qualquer empreitada, ou será que nas Organizações Globo as coisas não funcionam assim, é citado como durão, de mal bofes e conservador. Céus, quantos defeitos! Conservador é citado como defeito ou virtude? Para gerir uma obra que contava com dez mil trabalhadores e 200 engenheiros, apoiados numa cidade para tal erigida, mais uma série de desafios tecnológicos para a época, a figura do coronel pareceu-me fundamental. E, os engenheiros que com ele trabalharam fazem justiça a sua figura. “Se fosse hoje, a obra seria impossível. Havia hierarquia, mas tínhamos liberdade para trabalhar.”
    A pretensa influência militar no projeto chega a ser risível. Se havia a necessidade de que a altura do vão fosse de 72 metros por exigência da Aeronáutica e para a Marinha 60 metros seriam suficientes, lógico que se atendeu à FAB. Qual a disputa? E o abrigo de 100 a 200 mil pessoas, em caso de catástrofe, nos caixões metálicos do vão central, deve ser atribuído a algum cineasta criativo!
    Outra abordagem facciosa da reportagem diz respeito ao número de mortos em acidentes de trabalho. Ao relatar que o número oficial é o de 33 mortos, faz ilações com um suposto número de 400 e o que é pior, enterrados, concretados nos pilares, fato sobejamente desmentido. Os repórteres só conseguiram levantar 18 mortos, ou seja, nem encontraram o número oficial atribuído. Ressalte-se que as exigências de prevenção de acidentes de trabalho na época não eram as hoje estabelecidas.
    TERCEIRA MAIOR PONTE DO PLANETA QUANDO INAUGURADA, com quase 14 quilômetros, a Rio-Niterói enfrentou DESAFIOS DE ENGENHARIA, o maior deles, ASSEGURAR 300 METROS DE CANAL NAVEGÁVEL NO VÃO CENTRAL (canal principal). Esta frase, senhores, deveria ganhar destaque na reportagem e não estar escondida na quarta página. Acrescentando- se que, o pessoal responsável pela manutenção da mesma assegura que o vão chega aos 40 anos sólido e seguro. O Engenhão, por exemplo, lhes traz alguma ideia de comparação? E mais, planejada para uma capacidade máxima de 50 mil carros, mercê de adaptações suporta hoje 150 mil veículos. E a gestão de 10 mil trabalhadores na cidade do Fundão erigida com esta finalidade. Este foi o desafio vencido por brasileiros, militares e civis, não para enaltecer este ou aquele governante, governo ou regime, mas porque era fundamental para o Brasil. Cumpriram a missão! Empregaram bem os recursos que a nação lhes havia destinado, mercê dos seus impostos! E hoje? Onde e como estão sendo aplicados ? Estão beneficiando quem? Cadê a transposição do Rio São Francisco? Cadê a Ferrovia Norte-Sul? Cadê os portos e aeroportos? Cadê as rodovias?
    Ao abordar as história das vidas de pessoas que, de uma forma ou de outra, marcaram a trajetória em função da Ponte, mais uma vez faz questão de destacar que ela é uma obra da ditadura. Felizmente a família do engenheiro morto no que foi o primeiro e talvez mais trágico acidente, quando faleceram 8 trabalhadores, recebeu as indenizações que lhe eram devidas, mesmo que 20 anos depois. 120 vítimas dos terroristas, bandidos, sequestradores que desencadearam a guerra interna de 1968 a 1974 nunca receberam indenização alguma.
    Para concluir, na edição do dia 11 de fevereiro, a matéria apresenta a nota informativa do Ministério Público Federal sobre a mudança do nome da Ponte Rio-Niterói e traz artigo de autoria de Carlos Andreazza, neto do Ministro Mário Andreazza, que serviu aos governos Costa e Silva, que não viu a obra concluída, e Médici. Ressalto o seguinte trecho: “a esses revisores da história – tapados pela mistificação, obstruídos pela doutrina do justiçamento da memória, cegos aos fatos – não ocorre examinar, portanto, que sem este homem, sem Artur da Costa e Silva, não haveria ponte, tão simples quanto isso…”. E ele relembra ainda que o maior ditador que o Brasil já teve, o mais longevo, “cruel, vil, perseguidor, golpista, torturador, no entanto nomeia de goleiro a fundação.” E eu ousaria acrescentar escolas, vias, hospitais e até cidades. Espero, pois, que o MPF inicie, desde já, os processos para abjurar o nome de Getúlio Vargas, o “pai dos pobres”! Vai ser trabalhoso!
    Finalmente, na época oportuna já havia me manifestado com surpresa e indignação, quando as Organizações Globo decidiram fazer um mea culpa e abjurar o apoio dado à reação democrática de março de 1964 e ao regime de exceção que se seguiu. Os editoriais históricos de 1964 e 1984, quando a reação democrática completou 20 anos, entretanto, manterão imaculada a imagem de Roberto Marinho. Democrata convicto, por certo não aprovaria a decisão tomada por seus sucessores, decisão esta que explica em parte a linha editorial tomada por seus diferentes veículos, da qual a reportagem veiculada sobre a Ponte Presidente Costa e Silva me parece servir como exemplo. Marco da Engenharia completa 40 anos.
    Marco Antonio Esteves Balbi
    Como dissse blá bla´é fácil, quero ver fazer.

  4. Emerson Paranhos

    Ao Z
    A Transamazonica, trabalhei nela, é composta da rodovia Cuiabá – Santarém (longitunidal, norte sul) que hoje é fundamental para aquela região, inclusive no transporte da safra de grãos etc. Então liga o cerrado ao porto de Santarém rota de exportação.
    A tranasmazonica ( TRANSVERSAL leste – oeste) liga o Porto de Cabedelo no nordeste a Lábrea no Amazonas.
    Olha só as cidades existentes a margem dela – (A IMPRENSA E OS IGNORANTES SOMENTE MOSTRAM A PARTE TOTALMENTE ABANDONADA E NO INVERNO) COMO NÃO MORAM LÁ DIZEM queUNE NADA A COISA ALGUMA.)

    Cabedelo – Ponto extremo Leste
    João Pessoa – Interseção com a BR-101
    Acesso a Natal (Rio Grande do Norte)
    Bayeux
    Santa Rita
    Cruz do Espírito Santo
    Sobrado
    Caldas Brandão
    Gurinhém
    Mogeiro
    Ingá
    Riachão do Bacamarte
    Massaranduba
    Campina Grande – Interseção com a BR-104 e Acesso a Caruaru
    Soledade
    Juazeirinho
    Junco do Seridó
    Santa Luzia
    São Mamede
    Patos
    Malta
    Condado
    São Bentinho
    Pombal
    Aparecida
    Sousa
    Marizópolis
    Cajazeiras
    Ceará
    Interseção com a BR-116, acesso a Fortaleza
    Lavras da Mangabeira
    Várzea Alegre
    Farias Brito
    Antonina do Norte
    Campos Sales
    Piaui
    Picos
    Acesso a Teresina
    Oeiras
    Floriano
    Maranhão[editar | editar código-fonte]
    Balsas
    Imperatriz
    Acesso a Belém (Pará)
    Acesso a Palmas (Tocantins)
    Acesso a Goiânia (Goiás)
    Acesso a Brasília, capital federal
    Tocantins
    Aguiarnópolis
    Nazaré/Santa Terezinha do Tocantins (a 2 e a 3 km da rodovia, respectivamente)
    Luzinópolis
    Cachoeirinha (a 2 km da rodovia)
    São Bento do Tocantins
    Araguatins (a 8 km da rodovia)
    Acesso pela TO-010 no povoado Transaraguaia
    Travessia sobre o Rio Araguaia
    Pará[editar | editar código-fonte]
    Palestina do Pará (centro da cidade a 6 km da rodovia)
    Brejo Grande do Araguaia (a 2 km da rodovia)
    São Domingos do Araguaia (a 4 km da rodovia)
    Marabá
    Acesso a Parauapebas, a Xinguara e a Redenção pela BR-155
    Itupiranga
    Novo Repartimento
    Acesso a Tucuruí pela BR-422
    Pacajá
    Anapu
    Travessia sobre o Rio Xingu
    Altamira
    Acesso a Vitória do Xingu pela PA-415
    Brasil Novo
    Medicilândia
    Uruará
    Placas
    Rurópolis
    Acesso a Belterra e a Santarém pela BR-163 (Rodovia Cuiabá-Santarém)
    Campo Verde (distrito do município de Itaituba)
    Acesso a Trairão, a Novo Progresso e a Cuiabá (MT) pela BR-163
    Itaituba
    Travessia sobre o Rio Tapajós
    Jacareacanga (a 7 km da rodovia)
    Amazonas
    Apuí
    Humaitá
    Acessos a Porto Velho (RO) e a Manaus pela BR-319
    Lábrea
    Vejam só até os indios estão ganhando com a transamazonica – veja o caso de Humaitá.
    Mas vamos lá – cidades com mais de 50.000 habitantes ou mais – Humaitá tem 100.0000 – as margens da rodovia que une nada a coisa nenhuma:
    Os milhares de habitantes das cidades cujo progresso veio através da rodovia tranamazonica estariam hoje na periferia das grandes cidades aumentado mias ainda a tragédia das metrorpolis.
    È bom pesquisar, ase informar para não falar …..

  5. Z.

    Tem razão, a ditadura foi a melhor coisa que já aconteceu nesse país. Os militares foram uns magnânimos,altruístas, nunca pensaram neles mesmos, mas somente no bem do povo. Deve ser mentira a pensão hereditária que deixam para mulheres, filhas e netas (coisa que nenhum outro trabalhador tem). Deve ser mentira também os casos de tortura e morte de presos políticos. Também deve ser calúnia a dívida externa do País, que aumentou assustadoramente no período do arbítrio. E mais uma mentira foi a censura imposta pelo AI 5. É uma classe deveras injustiçada.
    Só que tudo depende do ponto de vista de quem olha.

  6. Emerson Paranhos

    Quem está falando em militares é você Z, eu sou agrimensor, topógrafo e conheço o Brasil a pé. Sou aposentado do antigo DNER, tRABALHEI NO TRECHO CUIABÁ SANTARÉM,
    Agora vou pesquisar o que você afirma.
    Bem comecemos pela Divida: Hoje ´e quase dois trilhoes de dolares. A divida externa – está em quae 500 Bilhões. E NÃO TEM OBRA (ATIVO) NENHUM. Que vergonha cara!!!!!.
    DITADURA NÃO FOI A MELHOr COiSA QUE ACONTECEU AO BRASIL, CLARO QUE NÃO Mas, evitou que nos tranformassem em, aí sim, em ditadura TIPO CUBANO. Cheia de prisioneiros políticoa até hoje.
    VOcê, infelismente estÁ mal informado, as filhas dos miltares desde 2001 não tem mais direto a pensão. Recebem apenas aquelas filhas, dos militares que já contribujiam naquela data que a partir de 2001, descontam percentual maior de seu salário para esta finalidade (aqueles que optaram por esta transição,, então logo não haverá mais termeos mais. As mulheres de todos nós tem direito a pensão NÃ TENHO PROCURAÇÃO PARA DEFENDER MILITAR E NEM VOU FAZÊ-LO.
    Os que conheci, no trecho na década de 1970 eram homens honrados e trabalhadores.(batalhões de Engenharia de Construção aos quais estive a disposição e fui muito bem tratado).
    E, para encerrar você esqueceu do que fizeram os santinhos terroristAS que queriam transformar o Brasil em um país comunista.
    Não pude saber em detalhes os percentuais de desconto das pensões, mas vou ´procura saber para não falar bob….

  7. Darci Danilo da Costa

    Olha Zé.
    Antes de falar sobre determinado assunto, procure se informar, para não dizer besteiras.
    A pensão deixada para a esposa e para a filha são pagas separadamente para cada uma delas, a vida inteira pelo militar, à partir do momento em que ele se profissionaliza na carreira das Armas.Não tem pensão nenhuma para as netas.
    O governo militar foi exercido com probidade, responsabilidade e realizações que tirou o Brasil da 45ª posição potência econômica para a 8ª posição, no mundo.Nenhum presidente militar enriqueceu por ter assumido o mais alto cargo da Nação.
    A dívida externa e interna no Brasil, graças ao governo de seu partido, o PT, tornou-se impagável e haja dinheiro, haja impostos, haja Ministérios e cargos públicos para acomodar os militantes petistas.
    Podemos falar, também, do perdão de dívidas dos países comunistas, da entrega de refinarias, transferência de milhões do impostos pagos pelos brasileiros para esses países irmãos ideológicos.
    E os escândalos de peculatos e tantos outros.
    Sabe de uma coisa, vocês vivem de mentiras, de inversões de valores e por aí vai.
    Creio que já perdi muito tempo com quem não deveria.
    Você sabe do que trata o AI 5? Pelo jeito não sabe.
    Vá ler e pesquisar em fontes verdadeiras e pare de papaguear.

  8. admin Autor do post

    darci, não confunda. seu tiro tem que ser endereçado ao z., que até pode ser zé, mas não é o signatário. de qualquer forma, obrigado pela participação. abraço. saúde.

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