14:23Fragilidade sob ataque

Do analista dos Planaltos

 

A reação do PT aos ataques do senador Roberto Requião (PMDB) confirma que não muito confortável a situação de Gleisi Hoffmann no início da corrida eleitoral para o Palácio Iguaçu. A contracarga de Ênio Verri, ex-secretário de Planejamento de Requião, é parte da defesa que o partido organiza para tentar evitar o que seria um desastre: ficar fora de um eventual segundo turno nas eleições de outubro. Requião sabe das fragilidades petistas e ataca a ex-ministra sem dó. Em entrevista ontem para a rádio Banda B, especulou que Gleisi só se elegeu porque fez dobrada com todos os candidatos ao Senado, inclusive os adversários, e que isso poderia caracterizar infidelidade partidária.  Sustenta a argumentação com um número. O de que a presidente Dilma Roussef teve um milhão de votos a menos que Serra no Paraná. “O PT da Gleisi, que não é o PT do Paraná de uma forma integral, dobrou a candidatura dela também com o Gustavo Fruet. Logo, ela entrou também como parceira da campanha do Richa e do Serra. E fez parceria também com o Ricardo Barros”, disse. “Essas parcerias, que de certa forma mostraram uma infidelidade partidária, derrotaram a Dilma no Paraná. Se (Dilma) dependesse do Paraná, o Serra seria presidente da República”, sapecou.

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Uma ideia sobre “Fragilidade sob ataque

  1. Arne Saknussen Neto

    Pena que o Serra não tenha sido eleito. Já teríamos um metro em ritmo acelerado, dadas as ligações tucanas com Alstom, Siemens, Bombardier e outras prestigiosas empresas do setor ferroviário.

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