Henrique Pizzolato votou na eleição de 2008 usando documento que tirou com o nome do irmão, Celso, que estava morto há anos. Se continuarem a descobrir mais falcatruas deste tipo do ex-diretor do Banco do Brasil que está preso na Itália, para onde fugiu a fim de evitar a prisão pela condenação no julgamento do mensalão, logo, logo ele vai alegar que já morreu faz tempo e não sabia. Para quem ainda conhece o currículo dele, o vivíssimo Pizzolato fez carreira no Paraná, mais precisamente em Toledo, onde foi presidente do sindicato dos bancários, de onde alçou voo para a presidência da Central Única dos Trabalhadores. Em 1990 ele concorreu ao governo do Paraná como candidato do PT. Quatro anos depois foi candidato a vice-governador e em 1996 a vice-prefeito de Toledo. Não ganhou nenhuma dessas eleições, mais dois anos depois assumiu a diretoria de Seguridade da Previ em votação dos funcionários do BB. Em 2002 foi trabalhar na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de Delúbio Soares na administração dos recursos. Com Lula eleito, chegou ao cargo de diretor de marketing no Banco do Brasil. Deu no que deu.