7:31Monumental!

No sábado passado, num debate sobre a Copa do Mundo na rádio CBN, o presidente do Sinduscon-PR, José Eugênio Souza de Bueno Gizzi, deu sua opinião pessoal sobre a discutida utilidade da “Ponte Estaiada” que está quase pronta no Jardim das Américas e passa por cima da avenida das Torres, via que liga Curitiba ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Para ele, como ponte, ela é um belo “monumento”. Em tempo: terá um custo de R$ 115 milhões e está sendo feita por um consórcio formado pelas construtoras paranaenses C.R. Almeida e J. Malucelli.

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7 ideias sobre “Monumental!

  1. leandro

    Não sei nem quem é e o que faz o senhor José Eugênio, além de ser presidente de um sindicato. Mas que há uma pitada politica na sua afirmação há. Um único dado para efeito comparativo da obra que ele chama de “monumento”. A ponte que servirá para deixar o trânsito da avenida Comendador Franco sobre a avenida Francisco H dos Santos muito melhor e mais seguro no local do que até então acontece. Se fala somente da ponte, não se analisa suas vantagens que não são só do trânsito da Avenida Comendador Franco, mas também da Avenida Francisco H dos Santos, há que se analisar todo o conjunto da obra em si e seus reflexos do entorno na região. Pois, uma análise sob o ponto de vista politico passa a ser simplista demais e com um resultado pior ainda ao chamar a obra de maneira irônica em ” monumwento.Bem se olharmos por esse lado e também no valor da obra de 115 milhões e compararmos com o que está sendo gasto na construção da Arena da baixada e somente o que representa os 2/3 do poder público, veremos que vale mais a pena termos a ponte que servirá a todos do que utilizar recursos públicos numa obra particular que que quiser entrar algum dia na Arena, ou pagará muito caro ou terá que se associado do clube que é o proprietário do espaço. Então o presidente o sindicato poderia fazer esse e outros tipos de comparação pelo resto do Brasil. Também lembrar que para o seu sindicato obras quer sejam públicas ou privadas geram empregos aos seus associados que já foram a mola propulsora de uma economia com a construção civil. O tal “monumento” se enquadra no ícones de uma cidade que deve ter sempre, como os Parques, Jardim Botânico e outros e programas que se transformaram em referência para o Brasil e para o Mundo. Então “monumentos” como a ponte que é ironizada hoje mas será de grande valia e logo, logo será um dos poucos chamados legado da copa, que é visível e útil e que deveria estar entre os tais PACs da copa cantado em prosa e verso pela Presidente Dilma e não só de festa e abraços como foi o caso da escolha do Brasil para sediar o evento. Então uma obra desse porte e com os resultados que ela trará e benefícios à população não será somente e simplesmente um “monumento”.

  2. POVAO

    Tem razao o Sr Jose Eugenio e toda ninguezada do Uberaba de Baixo, com a dinheirama gasta para construir o monumento da ponte estaiada – mais de 150 milhoes, segundo alguns -, daria para construir ou um bom e útil viaduto por 15 milhoes e sobraria ainda outros 135 milhoes para fazer pelo menos dez viadutos na Via Verde e arrumar bem arrumada a Vila Pinto e toda area do Uberaba de Baixo. E ainda uns trocos para uma escola profissional para os adolescentes e jovens desta mesmas areas. Um absurdo o gasto. Só falta agora quererem “construir” um rio por baixo da ponte…………….

  3. leandro

    Corretíssimo está o POVÃO, mas ele esquece que outras coisinhas estão sendo feitas para a copa do mundo que poderia ter seus recursos aplicados em tudo o que ele falou, por exemplo; O Complexo esportivo da Baixada que diariamente sofre alterações de preços e tem dinheiro público aplicado ali. Mas o “povão” não pensa e esquece que o viaduto, ponte estaiada servirá para todos e lá na baixada somente quem pagar ou se associar, como já afirmei. Sendo assim somente lamento e fica confirmada a afirmação de que “o povo tem o governo que merece”, pois preferem futebol em contrapartida de escolas, segurança, hospitais atenção ao idoso e criança, distribuição de renda com a geração efetiva de emprego e outras coisas mais que gerem realmente riquezas com os investimentos públicos que deixarão de ser feitos a conta da construção de praças esportivas para torcidas que em um determinada momento num ataque nde insanidade resolvem quebrar tudo e pior que o povão, não se se esse que fala nesse comentário e que pagam a conta.

  4. juca

    É muito interessante essa turma da oposição, da esquerda, dos partidos de esquerda, dos sindicatos atrelados ao PT, Qualquer peidinho dado pela DILMA é um monumento sem cagada, a cagada vem depois no nosso bolso com as despesas que ela fez, agora se os caras aí não querem a ponte, deveria ficar nos semáforos esperando a vez e não reclamarem do trânsito. Esse tipo de comentário me lembra muito bem quando o Jaime Lerner fez a Conectora 5 que liga as ruas PE Agostinho, Pe Anchieta e Martim Afonso com a Contorno na CIC, teve um cara que chamava nomes de pessoas como se não vivesse ninguém naquele local, diziam que aquilo era jogar dinheiro fora. Pois imaginem se não tivesse sido feita aquele obra o seria hoje a região? Um verdadeiro caos. Então esses profetas desse mesmo caos e os que tem a síndrome da critica pela critica logo logo estarão utilizando a ponte e dando graças por ela existir, afinal eles são os mesmo que conseguiram comprar um veículo financiado com o sistema econômico aplica pelo Governo Federal com juros baixos e liberação de financiamentos para dia a dia enterrar o povão.

  5. antonio carlos

    Até hoje eu não entendi porque em vez de torrar esta grana toda não fizeram uma trincheira, como as que hoje existem na mesma avenida. É claro que os interesses escusos parecem que ditaram aquele tipo de obra, mas a coisa não deu certo, quem mandou fazer não estará na hora de cortar a fita. Como vivemos em um pais rico podemos nos dar ao luxo de construir Monumentos como esta ponte estaiada.

  6. juca

    O A C tem razão quando diz que vivemos num país rico , quando fala em país quer dizer, quero crer estado aí sim é rico mas o povo é pobre. Quanto atrincheira, não sei se tecnicamente seria possível pois o desnível entre uma avenida e outra é pequeno, mas em engenharia quase tudo é possível , assim devem-se ou deveriam ter sido avaliados os custos, entre uma trincheira e a ponte.

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