9:13A maconha da discórdia

Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal reverteram ontem a decisão do juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel, que absolveu um homem flagrado tentando entrar com 52 trouxas de maconha no presídio da Papuda. Maciel alegou inconstitucionalidade na proibição dessa droga e, na sentença, comparou-a com outras drogas lícitas, como o álcool e o tabaco, afirmando que ela é menos nociva. Com a decisão, a Marcha da Maconha ganha mais um motivo para sair às ruas defendendo a legalização da droga. Ainda não se sabe se o juiz já fumou um, como Fernando Henrique Cardoso e Barack Obama, e se tragou.

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3 ideias sobre “A maconha da discórdia

  1. antonio carlos

    Em Pindorama sociólogos, pensadores e juristas estão em um debate deveras medieval, mas agora não é para saber quem surgiu antes, o ovo ou a galinha. Nada disto, é para saber o que faz mais mal, o cigarro de tabaco ou de marijuana? Aí sociólogos de renome, como FHC, mete a sua colher. Estatisticamente o pior dos males é a bebida, seguida pelo cigarro, mas só estatisticamente, porque os males causados pelo cigarro e a bebida são infinitamente menores dos que causados pelas drogas pesadas.

  2. Maringas

    Deixando a liberação e os malefícios (maiores ou menores) de lado, nesse caso me parece que se o cidadão estava tentando entrar no Presídio da Papuda com 52 “trouxinhas” de maconha, ele estava descumprindo a lei. 52 trouxinhas de maconha não seriam para consumo próprio, pois já que o réu estava tentando entrar no presídio, é porque ele não era preso (preso tenta sair, não entrar) e não teria tempo para consumir toda a droga; provavelmente iria comercializar a erva. Dentro de presídios, é proibido o uso de maconha, bebidas alcoólicas e celulares. O Juiz Frederico Ernesto devia estar chapado quando absolveu o cidadão.

  3. Henrique

    Mujica (Presidente do Uruguai) sobre FHC: ele é a favor da legalização da maconha? Agora? Porque não disse nada quando era presidente?

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