Do analista dos Planaltos:
A relação entre presos e agentes prisionais sempre foi, no mínimo, esquisita. A última grande rebelião que aconteceu em Piraquara, em 2010, teve a participação do chefe e o subchefe da segurança da Penitenciária Central do Estado. Os dois acabaram presos. Na Tribuna do Paraná de hoje uma informação escabrosa. Por corrupção ou medo, os agentes estão deixando o tráfico correr solto nos presídios e até admitem levar drogas e celulares para as celas. Trata-se de revelação da mais pura incapacidade, incompetência e, mais grave, de cumplicidade com o crime. Tudo bem, dirão, eles estão pressionados e denunciaram a situação aos superiores. Mas a quem cabe combater irregularidades dentro das prisões? Aos próprios agentes, não é mesmo? Tem-se então um ciclo vicioso usado como justificativa para a bandalheira. Sezinando Paresdes, que reassumiu o Depen em dezembro, quer mais eficiência da tropa. Ganhou de presente um protesto. Nesta quarta, dia de visitas, os agentes impediram familiares de ver os presos em Piraquara. A panela segue na fervura, em fogo alto.
Eh um belissimo modelo para o Maranhao!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É para implantar este modelo que o Maranhão está pedindo a ajuda da nossa secretária de Justiça? Então é melhor que eles fiquem com o atual modelo.