11:29O fator Pessuti

Podem falar o que quiser de Orlando Pessuti, mas desde que deixou o governo do Estado, com o ex-aliado Roberto Requião querendo colocá-lo num moedor de carne, tem demonstrado um jogo de cintura que não condiz com o diâmetro da própria. Ele entra neste ano de eleição como cacique de uma ala do PMDB do Paraná que, se não tem nomes de peso, é portadora do que interessa na convenção que vai definir que rumo seguirá o partido: votos. Como secretário geral, está se movimentando com a desenvoltura dos que jogam o jogo político sabendo o que quer. Nessa caminhada tem a companhia do senador Sergio Souza, que assumiu a cadeira no Congresso quando Gleisi Hoffmann (PT) foi alçada ao cargo de ministra Chefe da Casa Civil. Isso seria um sinal do caminho a ser seguido por Pessuti e sua turma? Pode ser, mas ele, com seu velho estilo bonachão, é visto circulando no Palácio Iguaçu com desenvoltura, ou seja, no mesmo território onde o PMDB do B, formado pela maioria dos deputados estaduais que querem apostar todas as fichas na reeleição de Beto Richa para manter o tamanho e o poder no Legislativo. Pessuti, portanto, só não vai apoiar a candidatura de Requião ao governo. Se necessário, entra com seu nome para a disputa. Em toda essa história o que ressalta é que, ao contrário do que muitos imaginavam, ele não desapareceu depois de sair do Palácio Iguaçu – muito pelo contrário.

 

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3 ideias sobre “O fator Pessuti

  1. antonio carlos

    Data vênia experts da politica da província, o Pançuti, agora alçado à categoria d Tertius, vai se acumpliciar com a ex-ministra, porque é do feitio dele, sempre estar junto do poder. Se assim não fosse ele já teria se bandeado para o partido do filho dele. Vejam o esdrúxulo da coisa, o pai é cacique em um partido, e o filho é bagrinho em outro, isto só podia acontecer na politica desta província.

  2. joão Maria de Jesus

    As informações que tenho desse senhor não são nada boas. O que fez no governo de seis meses: aumentou o percentual do tribunal de justiça no orçamento do estado o mesmo ocorreu em relação ao ministério público sem necessidade. Avanços salariais dos níveis superiores do Estado sem necessidade. Criando uma demanda futura que teve de ser cumprida pelo atual governo com os níveis médios e operacionais. Avanços na carreira dos fiscais da fazenda entre outros. O grave disso tudo foi no total criar uma despesa adicional ao Estado de 1 bilhão de reais ao ano. Esse senhor deveria estar na cadeia se esse fosse um País sério.

  3. jofre silva

    este Pessutão é o grande atleticano que com o Mario C. Cunha conseguiram convencer a todos que a Copa teria que ser na Baixada porque já tava quase pronta e custaria menos; só que o tal potencial construtivo é grana de creches, delegacias, postos de saúde, etc……etc……

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