10:25Jaime Lerner no Brasil dos xerifes

Trecho final do discurso feito ontem pelo ex-governador Jaime Lerner na festa onde recebeu da Associação Comercial do Paraná a comenda Barão do Serro Azul:

 

… Vejo com preocupação, que em nosso país, instalou-se uma síndrome da desconfiança.

Na raiz da desconfiança, está uma vontade inconfessa de fazer fracassar, frustrar aqueles que querem fazer acontecer, criando obstáculos, anteparos e barreiras.

Cada instância tem os seus xerifes, onde a mediocridade preguiçosa combate a criatividade de quem tem iniciativa.

Não se cobra responsabilidade, mas sim,  se impede de fazer.

Iniciativa é culpa e deve ser punida, por aqueles que tem medo de assumir.

Em compensação, essa miríade de instâncias, aprova com rapidez o desperdício de estádios e obras desnecessárias.

Entre o medo da responsabilidade e o pavor da iniciativa, segue um país sem projeto, tentando anunciar a grande novidade, repercutida a exaustão pela mídia, mas sem saber como fazer.

Ao mesmo tempo, flerta com o populismo cuja essência é o ridículo, e tenta substituir as instituições pelas ruas.

 

A íntegra do discurso:

 

 

Senhores:

Tenho a imensa alegria de receber esta honraria  que generosamente me concede a Associação Comercial do Paraná.

Especialmente sendo esta comenda a do Barão do Serro Azul, um dos nomes mais notáveis da nossa história, que esteve à frente de iniciativas fundamentais em nosso Estado, homem de grande antevisão, um humanista de olhos postos na vanguarda.

Um dos criadores deste Clube Curitibano, de tantas tradições e contribuições à vida cultural da cidade e  do Estado, o Barão do Serro Azul foi também um dos fundadores, e o primeiro presidente,  da Associação Comercial do Paraná.

Por defender a paz e agir para evitar o derramamento de sangue, o Barão pagou com a vida, num episódio imperdoável, odioso e covarde, em que seus algozes ainda trataram de jogar seu bom nome no turbilhão da difamação.

O resgate de sua imagem , realizado por pessoas e entidades como a Associação Comercial , era, assim, uma obrigação que se impunha ao nosso Estado.

Alegra-me ter contribuído, ainda que já tardiamente, com este esforço, quando, nos anos 80, tive a oportunidade de restaurar a já então centenária residência construída pelo Barão na rua Carlos Cavalcanti e entregá-la à cidade como espaço  cultural, até hoje um dos mais prestigiados de nossa Curitiba.

O nome do Barão, estou certo, há de ser sempre lembrado como um daqueles homens de espírito nobre e corajoso que forjaram o nosso Estado.

Fiel aos ideais do Barão, que permanecem pertinentes depois de tanto tempo, a Associação Comercial do Paraná , nascida no alvorecer da República, desde cedo transcendeu a defesa dos interesses corporativos, para ganhar a dimensão de uma das instituições mais caras ao nosso Estado.

Sou testemunha da contribuição sempre pronta da Associação às grandes causa da cidade e do Estado, bem como de sua enérgica reação ante ameaças ao interesse público. Não fosse também por isso, apenas a  simples defesa e promoção do comércio já constituiria uma contribuição valiosa à sociedade. Isso por que, sendo o comércio uma das mais importantes atividades humanas, a sua promoção é a própria promoção da sociedade.

Meu primeiro trabalho foi no comércio.

Meus pais, vindos em 1.932 de uma Europa conturbada que já mergulhava num período de perseguições, encontraram aqui a generosa acolhida com que historicamente esta terra de oportunidades recebeu os imigrantes.

E foi com uma pequena loja que construíram uma nova vida, constituíram família, educaram seus filhos.

Muito cedo, garoto ainda, entendi que o comércio, por ser troca, é uma das mais ricas atividades humanas. Muito além do ato de comprar e vender, o comércio é um  exercício continuado de relacionamento humano.

Na loja, ouvindo histórias dos fregueses, muitos vindos do interior e que chagavam pela estação do trem , tive as primeiras e valiosas noções sobre a aventura humana.

Ali, ouvi pela primeira fez sobre a saga de uma gente  que plantava café e colhia cidades no Norte do Paraná.

Ouvi sobre a luta quase sempre difícil na agricultura pelo interior.

Presenciei a apreensão de muitos que tiveram familiares enviados à guerra.

Vivenciei a alegria dos que , muitas vezes com sacrifício, compravam ali a melhor roupa que podiam para casar os filhos ou para as grandes comemorações familiares.

Sim, o que se aprende no balcão carrega-se para sempre na bagagem da vida.

Mais tarde, estudante de arquitetura que desde cedo voltava os olhos para as questões urbanas, não foi difícil perceber o papel decisivo do comércio na vida das cidades.

Para além da circulação de riquezas, o comércio é ingrediente essencial  da alma da cidade, de qualquer cidade, grande ou pequena.

Se a cidade é o cenário do encontro, o comércio é o palco das trocas.

Do café ou do bar para o encontro de amigos, ao mercado para o abastecimento cotidiano, passando pela padaria ou pela floricultura, o comércio é uma prática diária que agrega convívio e faz das nossas cidades sempre uma nova possibilidade.

Daí que o comercio, especialmente o comércio de rua – ao alcance do homem a pé – será sempre um componente essencial da boa cidade.

Daí também que para se tornarem mais humanas as cidades devem integrar funções e rendas.

A cidade compartimentada, que segrega a  moradia do trabalho e do lazer, não é uma boa cidade, é uma concepção perversa de assentamento humano.

Na boa cidade a moradia, o trabalho e o lazer são funções integradas ao máximo e as classes de renda coabitam os mesmo espaços, sem formação de guetos.

Liberar o homem de jornadas escravizantes de locomoção por trajetos longos e congestionados, e devolvê-lo ao convívio da família e da vizinhança, é assim uma das grandes missões do bom urbanismo.

Isso se faz com prioridade ao transporte coletivo sobre o individual, mas também com a integração de funções, que permita o restaurante, o café, o comércio ao alcance do homem a pé.

Foi isso , em essência, que procurei fazer em nossa cidade nas vezes que tive a honrosa  oportunidade de geri-la.

Foi isso também que me moveu no governo do Estado: promover uma melhor integração entre as cidades e atrair riquezas que pudessem dinamizar a economia e criar um novo ciclo econômico no Paraná.

Estou certo que os tantos empreendedores – daqui, do País e do exterior –  que vieram para cá  a partir dos anos noventa encontraram aqui o mesmo acolhimento que tiveram no passado os meus pais, os pais e avós de muitos aqui.

Se nas cidades, as funções devem ser integradas, no Estado é o conjunto das cidades que deve se entrelaçar numa rede  integrada de atividades, uma otimizando a outra , num ciclo de complementaridade que se traduza em mais eficiência e competitividade.

E isso se faz com acolhimento, abrindo as portas àqueles que apostam no empreendimento e geram um ciclo virtuoso de riqueza e oportunidade, do qual se beneficia toda a população.

As regiões que sabem acolher são aquelas que mais rapidamente se desenvolvem.

Já as regiões que  se fecham, que hostilizam o empreendimento, que permitem burocracias excessivas e custos muito elevados para se produzir, são aquelas que  ficarão para trás, sacrificando as futuras gerações.

A  Associação Comercial desde sempre tem se batido por um ambiente de negócios mais amigo daqueles que se dispõem a arriscar seu dinheiro e seu tempo para empreender e assim contribuir para riqueza da nossa sociedade. Esta é a bandeira  das classes empresariais do País. Deveria ser de toda a sociedade, posto que o empreendimento é a fonte de toda a riqueza das nações. Como tal deve ser sempre estimulado, nunca punido.

Vejo com preocupação, que em nosso país, instalou-se uma síndrome da desconfiança.

Na raiz da desconfiança, está uma vontade inconfessa de fazer fracassar, frustrar aqueles que querem fazer acontecer, criando obstáculos, anteparos e barreiras.

Cada instância tem os seus xerifes, onde a mediocridade preguiçosa combate a criatividade de quem tem iniciativa.

Não se cobra responsabilidade, mas sim,  se impede de fazer.

Iniciativa é culpa e deve ser punida, por aqueles que tem medo de assumir.

Em compensação, essa miríade de instâncias, aprova com rapidez o desperdício de estádios e obras desnecessárias.

Entre o medo da responsabilidade e o pavor da iniciativa, segue um país sem projeto, tentando anunciar a grande novidade, repercutida a exaustão pela mídia, mas sem saber como fazer.

Ao mesmo tempo, flerta com o populismo cuja essência é o ridículo, e tenta substituir as instituições pelas ruas.

Senhores:

O meu profundo agradecimento a todos que aqui compareceram hoje , numa demonstração de carinho e amizade.

Prezado Edson Ramon, empresário respeitado e querido na nossa comunidade:

Receba , você e toda a diretoria da Associação Comercial do Paraná, os meus mais profundos agradecimentos.

Que o trabalho de vocês seja sempre a afirmação  daqueles caros ideais que um dia moveram o Barão do Serro Azul.

Amar é mudar a alma de casa, mudei minha alma para a casa dos Curitibanos.

Chego a uma idade, onde espero que comece a minha puberdade.

Sou muito novo pra ficar velho.

Afinal, quem cria nasce todo dia. Espero continuar assim, sem dogmas, livre como um passarinho; nunca fui carismático, mas sim um cara asmático.

Sou premiado, com uma equipe extraordinária que me acompanha e me ensina sempre.

Curitibano como cada pedra de petit pavê, reconheço nelas, todos meus amigos e conterrâneos.

Plantei árvores; muitas árvores.

Semeei o encontro, o entendimento e a amizade, empregos e oportunidades.

Percorri o mundo, que já existia nos recantos de Curitiba.

Falei com sábios, que já existiam nas conversas da minha cidade.

Meus olhos viram paisagens mais lindas do mundo, que já havia detectado em Curitiba.

Tive mais a alegria da descoberta do que a frustração do desconhecimento.

Tenho uma família maravilhosa, que ainda sente falta da Fani.O ultimo suspiro é quando você não consegue soprar mais vida na pessoa amada.

A vida é como atravessar o trilho de um trem: Pare, olhe, escute e passe.

Como homem público, já levei a maior vaia da minha vida, na inauguração da Arena da Baixada. Entendi que a vaia é o aplauso de quem não concorda.

Em compensação, recebo carinho das pessoas em cada canto da minha cidade.Ficam escovando o meu ego a cada momento. Mas entendo que o ego é uma poupança que não pode ser desperdiçada a cada instante.

Meus amigos, digam ao povo de Curitiba, que tem sido uma alegria com ele conviver.

Muito obrigado.

 

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10 ideias sobre “Jaime Lerner no Brasil dos xerifes

  1. leandro

    Na cerimônia que fez outorga da Comenda do Barão do Cerro Azul a Jaime Lerner, tive um a viagem no tempo da minha vida profissional. Lembrei de todos os momentos da mudança urbana e do padrão da cidade de Curitiba, tanto na Prefeitura, como na alteração do modal de desenvolvimento do Estado do Paraná com a mudança da estrutura agrícola para a agro indústria e indústria automobilística com a geração de outras periféricas gerando empregos ao Paraná e desenvolvimento de nossas cidades.
    No discursos de agradecimento Jaime Lerner, com sua inteligência e humor me fez além da viagem no tempo, também as lembranças dos bancos universitários, onde uma das cadeiras da Faculdade de Economia reportou minha memória na de Economia Internacional. Ora muitos podem dizer, o que esse cara está falando e o que tem o assunto com isso. Pois, tem muito não só pelo caráter do desenvolvimento e abertura de fronteiras do Estado do Paraná, mas principalmente num capitulo do tema que fala sobre a Divisão Internacional do Trabalho. Mas, o que significa isso, o quem tem a ver com a solenidade de ontem. Diretamente nada, mas ao mesmo tempo tudo ,uma das parte que chama atenção é logo no início. Onde nós devemos fazer aquilo que somos preparado e gostamos de executar, isto é, um jardineiro deve ser o melhor jardineiro ou pelo menos buscar isso, um médico também de ser o melhor, um não deve fazer os serviços do outro, pois, se o jardineiro quiser ser médico não poderá pois não tem a formação profissional para tanto, mas também o médico não deve executar os serviços de jardinagem, pois além de não ter o preparo pata tal, estará deixando de fazer sua atividade. Em suma é mais ou menos como aquele ditado ” cada macaco no seu galho”. O que deu par apreciar e entender é que o Jaime Lerner sempre fez aquilo que gosta sempre procurou com humildade e inteligência que a ele é redundância, executou sua atividade com o objetivo de servir. Lembrou bem que um administrador deve ousar, deve procurar caminhos alternativos para transformar as cidades em um organismo vivo e saudável. Deixou um recado que não deve o administrador ser omisso, porém não pode ter objetivos de transferir muitas vezes sua incapacidade aos seus antecessores e fazer de seu mandato uma bandeira de achar culpados e ficar rodando nisso. A maioria que se fez presente na solenidade sabe quem é Jaime Lerner, aqueles que puderam ter o privilégio de trabalhar com ele jamais vão esquecer o que aprenderam, com sua calma, com sua obstinação de fazer bem feito, de marcar a cidade com ícones permanentes que todos sabem onde estão e o porque foram feitos. Então minha gente não há nada que se fale de Jaime Lerner que supere suas obras e sua vida. Tirando a parte onde ele confidenciou que a maior vaia que tomou na sua vida foi na inauguração da Arena do Atlético, fato engraçado e de fácil entendimento, pois ele é coxa, deixou um recado para muitos servindo como carapuça, onde diz que ” a “instalação da síndrome da desconfiança” se instalou no pais”, o administrador não tem a coragem de ousar e aplica a mediocridade e falta de criatividade em fazer. Então pessoal para aqueles que se encaixam nesse perfil, basta mudar o rumo de seus conceitos e tentar copiar, copiar sim o estilo do Jaime Lerner.

  2. Sergio Silvestre

    Nós aqui do Norte do Parana sentimos muitas saudades do Sr Jaime Lerner.
    Alem de ilhar nossa cidade com os pedágios mais caros do mundo,passou os oito anos ausente da cidade.
    Um dia resolveu visitar e foi ao estadio do Café,tambem recebeu uma estrondosa vaia,e ai não foi por que torcia para esse ou aquele.
    É porque foi o piór governdor que até então teria passado pelo estado.Mas parece que o Beto Richa vai lhe tirar esse record.

  3. Fernando Griz

    Ao ler este discurso, sinto-me honrado em ter transferido meu título de eleitor, das terras de muitos xerifes/coronéis, para ESCOLHER Jaime Lerner – TRÊS vezes prefeito de Curitiba e DUAS vezes governador… volta Jaime Lerner.

  4. juca

    O tal de Silvestre fala mal do Jaime Lerner, mas utiliza as estradas pedagiadas com segurança e não no tempo da pedra, como era na década de 80, Ah vocês tiveram alguns governadores ai do norte lembram né? O Silvestre deve ser eleitor do Belinati e o pior desse pessoal que se diz paranaense não é não são sim paulistas e mineiro então Silvestre não sei quando você nasceu e de onde veio, mas acho que não veio do norte do Paraná, vá estudar história e geopolítica e não pague pedágio, ande de ônibus, mas lembre que o valor do pedágio já está embutido na passagem, Vejam só a ignorância do cara , competindo com a vaia da Arena do Atlético com a do estadiozinho do Café. Silvestre vai procurar tua turma que deve estar comendo pastel aí na rua Recife e falando mal dos outros ou então veio morar em Curitiba e falar mal da cidade e dos nossos, sua BESTA e ainda BURRO tudo isso incorporado ao teu perfil de recalcado com patologia depressiva que vê ruindade em tudo, portanto não se olhe muito no espelho.

  5. leandro

    Não sei nem o porque tem gente que veio ao mundo para falar mal dos outros e ainda sem conhecimento de causa.O abestalhado do SILVESTRE não tem o que comentar por falta total de conhecimento e fica se colocando como vítima com a história do pedágio e assim procura denegrir a imagem do Jaime Lerner e não tem conteúdo nenhum para isso, pura inveja, pois seus governadores e ou candidatos não foram eleito e se algum foi não conseguiu fazer nada. Daí é melhor parar de falar porque da boca de um cagão sói sai mesmo é bosta, esse cara deve plantar bananeira quando vai ao sanitários fazer suas necessidade fisiológicas isso se ele não for um “enfezado”, pois perfil para tal tem.

  6. Sergio silvestre

    Nem deveria responder,até pela fala dos distintos cagados por cegonhas,não dá para comparar com debatedores educados e que sutilmente faz as criticas.
    Nem devo me aprofundar,porque senão não sobra pedra sobre pedra,porque voces são fracos demais.
    Sou daqui de Londrina,cidade que faz bem mais sexo que voces ai,já que estão disparados em primeiro lugar no ranking de broxismo.
    Mas qualquer duvida ou ajuda, é só pedir que nós Londrinenses daremos muito amor e sexo para suas mulheres.

  7. Lori

    querido Juca, vc fala do Belinati, mas a mulher, dele a Emília foi vice-governadora na gestão do Lerner…

  8. leandro

    O Silvestre ficou magoado o Silvestre é sensível, é melhor não provoca-lo pois ele está com muita raiva de quem fala contra o que ele comente. Pois continuo ratificando tudo que disse ( Silvestre você sabe o que quer dizer ratificando?) Ah, então entendeu bem? Portanto Silvestre,se você mora auqi em Curitiba, é um dos cara que veio para encher o nosso saco reclamando de tudo e atrapalhando o trânsito. Agora não para de falar, mas fale pelo instrumento próprio de fazê-lo que é a boca . O mais recomendável seria que você voltasse para a terra de “machões e pegadores” e quem sabe arrume um namorado que é o que parece estar precisando. Bem se achar conveniente aprenda os assuntos antes e depois fale, não fique dizendo besteiras , pois daí a gente reage. No meu primeiro comentário fiz com o sentimento daquilo que vivi e você , imbecil ou invejoso e recalcado ironizou o assunto. Então cara você não é nada para tentar discutir comigo ou qualquer outra pessoa que tem o conhecimento da história contemporânea ( acho que você deve saber o que é isso?) de Curitiba, do Paraná e não tentar jogar a nós aqui da Capital contra o valoroso povo do norte do Estado, mas que você está inserido ( você sabe o que é isso?) naquele grupo de invejosos e contrária a todos. Portanto Suilvestre fique em paz e cuidado . faça sexo seguro ” grande comedor????”

  9. juca

    Sim. Sei que a Emília foi vice governadora e daí, o que tem a ver o C com as calças? Foi a Emília, não o Belinati.

  10. sergio silvestre

    Impressionante,os dois dá uma bela parelha para passar chapa no café,mas precisam ser amanssados.
    Quem sabe são do mesmo nivel dos comissionados do Beto Richa que estão afundando o Paraná.
    É só ler os comentarios e comparar quem vive nas latrinas,basta ler.

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