Nota Oficial enviada pela Diretoria de Comunicação Social do Tribunal de Contas do Paraná:
O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), conselheiro Artagão de Mattos Leão, foi notificado, no início da tarde desta sexta-feira (29), da decisão da desembargadora Regina Afonso Portes, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) que, em caráter liminar, determinou o afastamento do conselheiro Fábio Camargo de suas funções.
A notificação foi acatada de imediato e foram designados para substitui-lo, até o julgamento do mérito, os auditores Ivens Linhares, nas sessões do Tribunal Pleno e Sérgio Valadares Fonseca, nos julgamentos da Segunda Câmara. Ao mesmo tempo, a Presidência passa a responder pela superintendência da Sétima Inspetoria de Controle Externo, que era de responsabilidade do conselheiro Fábio Camargo.
Toma mané…deve estar com a maior cara de bundão agora
A nomeação de conselheiros do TCE é quase sempre um caso para a Justiça resolver. Nos primeiros anos deste século, nos áureos tempos da ditadura requiana, o rei tentou também dar uma de bom pai, no caso dele, irmão. E fez quase igualzinho ao que fez o pai do brilhantina, atropelou a Lei. Até hoje o inconsolável irmão dele aguarda a nomeação para a sinecura do TCE. Com certeza o preterido irmão já deve ter desistido do sonho de um dia usar a toga, e gozar de todas as prerrogativas e benesses que só o emprego de conselheiro do TCE é capaz de proporcionar. Sugestões pipocaram aos milhares para como preencher o cargo de conselheiro do TCE, mas até hoje não chegamos a um consenso. É preciso que se encontre uma solução justa, honesta e transparente, se não teremos esta novela se repetindo a toda nova escolha de conselheiro deste polêmico tribunal.
A solução é simples, chega da ALEP jogar seu lixo na porta do TC, e que a escolha dos conselheiros seja feita por concurso público.
Conselheiros de TCEs pelo Brasil todo não podem ser indicados, deve haver concurso é somente por concurso devem assumir. O modelo monarquista dos TCEs já está falido, moral e politicamente.
Quem muda a Constituição é o Congresso Nacional, outra caixa de salafras que insistem em dar ao povo uma fiscalização comprometida com o poder e sem isenção nenhuma.