por Sergio Brandão
Sobrou para um torcedor como nós a responsabilidade de tirar o Coritiba da situação que se meteu. Só mesmo com o coração de alguém como o de Tcheco, para virar o jogo. Nesta missão dada a ele, nasce um novo Dirceu Krueger, que tantas e tantas vezes foi chamado para resolver o que parecia impossível.
Salvar o Coritiba desta situação que nos colocaram, só mesmo um ilustre torcedor como Tcheco, coisa que Krueger fez incontáveis vezes com a mesma elegância que tinha para jogar.
Talvez em toda a sua carreira de jogador, não tenha tido uma missão tão importante como a de agora. Nem Muricy Ramalho, nem Tite, Felipão, nem Ney Franco e Marcelo Oliveira, estariam a altura desta tarefa.
Isso é papel para torcedor como você, Tcheco. O sentimento de vestir a gloriosa camisa alviverde, que até agora não foi incorporada pelos atletas, parece ser o principal trunfo do nosso novo treinador.
“Sangue nos olhos” significa dedicação extrema na linguagem esportiva. Significa muito mais que defender as cores de um clube de futebol. Sangue nos olhos que ele pede, são noventa minutos de dedicação, tentando entender a força do escudo do Coritiba desenhado na camisa e entender porque ele ocupa o lado esquerdo, em cima do coração. Lutar cada minuto, até a última partida, até a última força é o que tem dito Tcheco.
Este curitibano- coritibano sai do banco para a beira do gramado e vai experimentar seu coração batendo mais forte do que quando jogou.
Será preciso prevenir a arbitragem destes últimos jogos: não se assustem se em algum momento o Coritiba estiver em campo com doze jogadores. Se não fisicamente, será pelo menos o sentimento deste menino. Aliás, entrar em campo deve ter sido a vontade de Tcheco quando esteve no banco ao lado de Marquinhos Santos e de Chamusca.
A vontade de tirar o Coritiba desta situação já é sentimento suficiente para montar o time para a primeira batalha, contra o Inter. Não esperem um 4-3-3 ou um 4-4-2 ou 3-4-3 estudado matematicamente. A tática é a palavra de ordem já dada por ele: “sangue nos olhos”.
Aqui da arquibancada, nos juntamos num só grito: BOA SORTE TCHECO! Que os deuses do futebol ainda estejam do teu lado. E que, como você, pelo menos agora, também vistam a gloriosa verde e branca.
Desculpe Sergio, mas agora não é hora de comentar vamos mesmo rezar e muuuuiiiiiittttooooo.
Apesar de todo este entusiasmo Sergio, e sendo coxa branca há muitas décadas, esta já era, é Segundona na certa. Só um MILAGRE salva o Coxa. E duvido que até aquele milhão de velas que acenderam ali no santuário na frente do estádio, quase incendiaram o santuário, não vai dar jeito. Mas como diz o ditado, há males que vem para o bem, assim nos livramos de todos e todas as tralhas que estão infestando o Alto da Glória.
O mais interessante vai ser no final de 2014, quando o Coritiba voltar para a 1ª Divisão, aparecerão os cartolas e alguns outros com a célevre3 frase ” .. voltou para o lugar de onde nunca devia ter saído.” Ora, eu diria hoje com essa turma que aí está nem deveria estar hoje na 1ª.