De um amigo do blog em Sampa:

Ontem, andando pelo Conjunto Nacional, vi uma  vitrine toda iluminada da loja grife exclusiva Companhia das Letras. Muita gente em volta. Cheguei mais, olhei e vi: uma espécie de um altar para o polaco Leminski. Estava recheado de livros novos, com os bigodões na capa, folders, banners, o diabo. E, no meio, uma camiseta com o bigodão. Vendem hoje até o bigode do poeta. O mesmo que não tinha troco sequer pra comprar uma camiseta nova quando perdido por SP nos 80, fazia bico na Band e tomava todas na Bar do Miranda, pé sujo famoso e seboso ao lado da Folha na Barão de Limeira. Assim caminha a literatura brasileira.