5:43Cadê os R$ 170 milhões do vale-transporte?

Da assessoria de imprensa do vereador Jorge Bernardi

 

Mais uma capítulo na série “surpresas da Urbs” ocorreu nesta quinta-feira (17) à tarde durante depoimento de Celso Bernardo, gestor financeiro daquela empresa de economia mista, responsável pelo transporte coletivo de Curitiba. Cerca de R$ 170 milhões do FUC – Fundo de Urbanização de Curitiba, simplesmente se evaporaram. A justificativa é: esse dinheiro, proveniente da venda de créditos de cartões de transporte já vendidos e não gastos pelo usuário, foram “empregados” para pagar rombos do sistema.

A informação foi prestada diante de pergunta do presidente da CPI do Transporte Coletivo, vereador Jorge Bernardi (PDT). Sim, isto  mesmo: se você pagou por vales-transporte certamente contribuiu para o caixa das empresas. E sob qual justificativa? O tal fundo serve para cobrir despesas de aumento da tarifa técnica (criada pela licitação). Teoricamente não há aumento para o usuário, porque o FUC cobre.

“A justificativa é de que o dinheiro, que deveria estar fisicamente no caixa da Urbs, é aproveitado para cobrir eventuais aumentos da tarifa técnica”, explicou Bernardi. “Este dinheiro entra no fundo e faz parte de um subsídio para a tarifa técnica”, justificou o depoente.

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