Do analista dos Planaltos
Em 1994 o então ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, pediu demissão do cargo depois que vazou uma frase cínica na Rede Globo: “O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. A Gazeta do Povo, segundo uma visão debochada que corre nos meios políticos do Centro Cívico, estaria aplicando, em sua cobertura do governo Beto Richa, um jornalismo anti-Ricupero: “O que é bom a gente esconde, o que é ruim a gente fatura”.
A nomeação de 87 defensores públicos pelo governador Beto Richa, um evento saudado até por oposicionistas, recebeu do jornal uma cobertura com viés negativo. O número de defensores seria insuficiente. A posse teria ocorrido com atraso (não se levou em conta que quatro governadores passaram pelo governo sem sequer implantar a Defensoria prevista na Constituição de 88). Finalmente, a fotografia que registra a posse dos defensores no Palácio Iguaçu conseguiu a façanha de excluir o governador. Para conseguir esse feito, a foto usada acabou excluindo também a imagem dos novos defensores, que estavam junto com Richa.
Quem não se lembra da foto dos Jogos Mundiais da Natureza sem o Lerner à frente das Cataratas, retirado igual ao Politburo comunista, por photoshop?
Que beleza Cunhas Pereiras, parecem que o dinheiro ainda faz a vida doce por aí.
É, bom jornalismo, crítico, incomoda os governantes de plantão (sejam quem forem). Até aí, normal. Triste mesmo é ver jornalista (?) tomando as dores dos incomodados.
saiu da toca, leitor! saudades. abraço. saúde. hihihihihihihihihihihihihihihi
Hoje em dia nem precisa acontecer algo semelhante ao caso do ex ministro Ricupero. O que se faz hoje é através dos Blogs, Facebook, Twiter, pois as noticias, sejam boas ou ruim circulam muito depressa. O problema de hoje é saber se são verdadeiras, se é mesmo da pessoa que por exemplo estaria “twitando”, mas passou a ser um instrumento a curto circuito de propaganda e promoção pessoal. Claro que para quem pesquisa e usa o raciocínio dá para tirar as dúvidas e filtrar aquilo que é e pode ser real e aquilo que é e deve ser mentira. Vejam hoje saiu uma notícia em um jornal na TV ( SBT), que no Twiter do Ministro Padilha da Saúde, teria ele afirmado que com a vinda dos médicos estrangeiros ( diga-se de passagem na maioria Cubanos) lembrando que até o momento não sabemos quantos médicos vieram e quantos estão trabalhando e onde estão, mas voltando, teria ele dito que até hoje com o Programa Mais Médicos, já foram atendidas 3 milhões de pessoas. Que bom!. Mas ora “..piro corococó…” como diária um comediante vá ter médicos competentes assim lá na casa do chapéu e mais ainda teria dito que até o ano que vem atenderiam 13 milhões de pessoas. Depois dessa gostaria de ter um endereço aqui em Curitiba de um médico cubano desses, pois vou troicar o que vem me atyendendo até hoje. Bem seja verdade (sei não) ou mentira e só propaganda do governo para endeysar o Ministro Padilha e 2014 tem eleição, o que importa é saber que seja lá qual for a quantidade de pessoas atendidas, , se os resultados foram eficientes, pois atender 3 milhões em prazo curto, pouco tempo que estão no Brasil e atender essa população é muita invenção e muita campanha eleitoral.
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Espero que um dia, alguém com conteúdo, vontade e isenção, escreva a história, verdadeira, da Gazeta do Povo. Como surgiu, como mudou de dono, posicionamento ideológico e político ao longo do tempo, proximidade com o poder, dependência de verbas públicas, defesa dos interesses da comunidade e das grandes causas paranaenses. Jornais, instituições, homens públicos e cidadãos não podem achar que basta ir para baixo do chuveiro, banhar-se e sair dali que nem uma vestal. Banho, mesmo com muito sabão e esponja, só limpa o que está na superfície. Mas a vida é muito mais do que superfície, vai além das aparências!
Não tenciono ensinar o padre a rezar missa, e muito menos ensinar ao analista o seu metier, não tenho inveja do seu trabalho. Ter que analisar todos os dias o que publica esta gazeta é uma tarefa bastante ingrata, porque comentar as besteiras que ela publica não deve ser nada fácil.