Do Goela de Ouro
Ao ao definir pelo afastamento do desembargador Clayton Camargo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), passou um verniz para robustecer uma das suspeitas que era muito comentada nos bastidores do Centro Cívico, mas ninguém tinha coragem de falar. Camargo e o governador Beto Richa teriam acertado uma troca que envolveu o apoio à eleição de Fabio Camargo (filho de Clayton) para conselheiro do Tribunal de Contas (TCE) numa ponta, e pela outra a liberação para que o Governo do Estado tivesse acesso aos R$ 7,1 bilhões depósitos judiciais. O governador, como tem domínio no Legislativo, teria tomado as providências para que deputados da situação – e até alguns da oposição – votassem em Fabio Camargo, deixando de lado o antes escolhido Plauto Miró (DEM) que, todos viram, ficou possesso com a manobra. Ao desembargador Camargo caberia convencer os membros do Órgão Especial do TJ a aprovarem a liberação dos depósitos judiciais. Deu no que deu.
O falecido comediante José de Vasconcelos contava a piada do cara que foi preso por roubar um porco, que transportava nas costas. Pego em flagrante, quando foi inquirido, respondeu:
– “Porco? Que porco? Tira esse bicho daí…”
Não adianta se fazer de morto.
Não é uma questão de ter coragem ou não para falar. É uma questão de ter responsabilidade. Uma acusação dessa gravidade só se fala com provas, com documentos, com gravações, com depoimentos de pessoas que afirmem ter acontecido porque participaram. Para o Goela de Ouro fica fácil falar, porque ele é um anônimo irresponsável, provavelmente com interessse político, que encontrou um blog irresponsável que aceita tudo, sem apuração, sem provas, sem documentos, sem qualquer compromisso com as regras do jornalismo sério.
Resumindo O Governador Beto Richa têm o DOMÍNIO DO FATO.
Está tudo podre. Os deputados irão se esconder atras dos votos? É uma vergonha em pleno Sec. 21 termos de copnviver com isto.
hihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihi
huuummmmmmmmmm
Não penso ser uma irresponsabilidade de um anônimo a culpa por traçar o roteiro. Este, o roteiro, estava claro nas entrelinhas e na entreação que todos vimos e lemos na imprensa, nos dias que antecederam a indicação ao TCE. Ele, o roteiro, continuou absolutamente claro nas linhas e nas ações efetivas que foram conhecidas no pós-fato. Se tudo foi mera coincidência, então, haja coincidência!
E o ministro Falcão inovou a velha lavagem de dinheiro: chamou de “branqueamento de capitais” na sentença ao ex-presidente Camargo (http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/26561-cnj-afasta-ex-presidente-do-tjpr-para-investigar-sua-conduta).
“Há fortes indícios de que o magistrado teria realizado negócios jurídicos aparentemente simulados, com o objetivo de fraudar o Fisco e, até mesmo, para possível branqueamento de capitais, condutas que, consideradas em seu conjunto, indicam perfil de comportamento que não é o esperado de magistrado, mormente em se tratando de presidente de Tribunal de Justiça, gestor de recursos públicos por excelência”, afirmou o ministro Falcão.