14:55Bernardi diz que CPI não vai acabar em pizza

Da assessoria de imprensa do vereador Jorge Bernardi

 

Finalmente, Cássia Aragão, presidente da Comissão de Licitação do Transporte Coletivo de Curitiba, que por duas vezes faltou à intimação para depor, poderá enfim explicar qual foi realmente o seu papel e quem dava de fato as cartas por ocasião do certame que poderia ter tornado a tarifa de õnibus mais barata (hoje nossa tarifa é uma das mais caras do Brasil).

Cássia Aragão será ouvida nesta quinta-feira (10) às 9 horas na CPI do Transporte Coletivo, por convocação do presidente, vereador Jorge Bernardi (PDT). O outro que ainda não confirmou mas que também foi chamado é Renato José de Almeida Rodrigues, ex-presidente do ICI – Instituto Curitiba de Informática. A CPI também deve convocar o ex-procurador geral do município na gestão Beto Richa (PSDB), Ivan Bonilha Filho, agora conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná.

Assim, diz Bernardi, a Comissão Parlamentar de Inquérito, que muitas acreditavam “acabar em pizza”, vai cumprindo seu papel. Inclusive – conforme acrescenta – ainda se estuda a forte possibilidade de pedir-se a prisão preventiva do ex-presidente da Urbs, Marcos Isfer, e do ex-presidente do Departamento de Transportes, Fernando Ghignone, agora presidente da Sanepar. Os dois entraram com um pedido de retratação por parte do presidente da CPI. Os dois se sentiram melindrados pelas investigações. A resposta foi imediata: Bernardi acredita que ambos tentaram intimar os trabalhos.

A Comissão Parlamentar de Inquérito tem recebido muitas informações de várias fontes sobre problemas muito sérios envolvendo denunciados de toda a ordem, quer ex-mandatários públicos quer do setor privado. Como o tempo é curto, não será possível averiguar todas as informações, mas já se capitaliza avanços consideráveis.

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