10:55João Féder, adeus

O Tribunal de Contas do Paraná informa:

 

Morre o ex-conselheiro epresidente do TCE João Féder

Advogado, jornalista, radialista, professor e autor de várias publicações, Féder foi conselheiro do TCE por 33 anos e presidente da instituição em três gestões

 

Morreu nesta madrugada (8), aos 83 anos, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), João Féder. O corpo será velado a partir das 13 horas, no Cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba, onde será sepultado às 17 horas. Advogado, jornalista, radialista, professor e autor de várias publicações, Féder foi conselheiro do TCE por 33 anos e presidente da instituição por três vezes (1969, 1980 e 1981). Exerceu, também as funções de corregedor-geral e vice-presidente em várias oportunidades.

Fora da área pública, dentre os diversos cargos que ocupou estão o de diretor dos jornais “O Estado do Paraná” e “Tribuna do Paraná” (jornal que criou, planejou e colocou em circulação), diretor da “TV Iguaçu” (Canal 4, de Curitiba), diretor da “TV Tibagi” (Canal 11, de Apucarana) e diretor, para o Paraná, da Fundação Cásper Líbero.

Féder foi também professor do curso de Comunicação Social da PUC-PR (cadeira de “Rádiojornalismo”) e da cadeira de “Ética e Legislação de Imprensa” do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) por mais de 30 anos.

 

 

Atuação

Natural de Campo Largo, Féder se formou em Direito pela UFPR. Foi fundador e presidente do Instituto Rui Barbosa, órgão de estudos que congrega todos os Tribunais de Contas do país, e membro da Academia Paranaense de Letras Jurídicas. Também coordenou a Cátedra da Unesco “Por Uma Cultura da Paz”, da UFPR, e foi conferencista do II Seminário Internacional para uma Cultura da Paz (Argentina).

É autor de dez livros, a maioria tendo como tema o combate à corrupção, o correto uso do dinheiro público e questões relacionadas à comunicação social: “Da Extinção da Pena de prisão nos Crimes de Imprensa”, Imprensa da Universidade Federal do Paraná, 1965; “A Universidade e a Comunicação”, Imprensa Oficial do Estado, 1982; “Crimes da Comunicação Social”, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1987; “O Controle do Dinheiro Público”, Editora Âmbito Cultural, Rio de Janeiro, 1988; “O Estado e a Sobrevida da Corrupção”, Tribunal de Contas do Estado do Paraná, 1994; “Erário, o dinheiro de ninguém”, Tribunal de Contas do Paraná, 1997; “Estado sem Poder”, Editora Max Limonad, São Paulo, 1997; “Vertentes do Dinheiro Público”, Tribunal de Contas do Paraná, 1999; “PA BO KAI TAN GAN KINO”, Editech Editoração Eletrônica, 2000 e “Gutenberg & Eu”, Post Comunicação, 2010.

Teve, ainda, artigos publicados em jornais do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e revistas nacionais e estrangeiras, notadamente na Alemanha. Detentor de mais de uma centena de medalhas e condecorações, João Féder era cidadão honorário da cidade de Carrolton, Texas, Estados Unidos. Foi paraninfo, patrono e nome de turma de inúmeras formaturas da UFPR.

 

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4 ideias sobre “João Féder, adeus

  1. Serpa

    O que o Dr. Feder tinha, ele estava doente? Por que ninguém fala nada? Não entendi… E você Zé Beto, cadê a sua veia jornalística, perdeu-se no tempo? Limita-se a transcrever notas escrita pelos outros? Vamos voltar aos velhos tempos e publicar aquilo que antigamente estava claro ou, pelo menos, lia-se nas entrelinhas. Um abraço.

  2. Roberto Kowalski Jr.

    Quando o jornalista João Feder criou a Tribuna do Paraná, deixou claro a importância da notícia local, o registro do dia a dia, o foco no detalhe. É que assim que o jornal ganhou espaço e se firmou como líder no segmento. Por isso, ao noticiar o falecimento do seu criador, os jornalistas e agências deveriam dar mais destaque para o cidadão João Feder. Mostrar mais a pessoa, o seu jeito simples, esse seu último período de vida, se estava doente, o que aconteceu. Mas o que se vê em blogs e colunas é a repetição da matéria da Gazeta do Povo e da nota da assessoria do Tribunal de Contas. Êta preguiça!!! Até tu, Brutus, digo, José Beto!

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