8:46Chope e esgoto

Começa hoje a Oktoberfest de Blumenau. Serão vendidos 700 mil litros de chope durante o mês. Enquanto isso, a cidade catarinense continua ostentando um dos piores índices do Brasil em tratamento de esgoto doméstico: 6% em 2011, com promessa de chegar a 30% neste ano. Resumo: tudo acaba no rio. Expressionante!

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6 ideias sobre “Chope e esgoto

  1. antonio carlos

    Isto é um absurdo, como diria aquele apresentador. E também uma vergonha, uma cidade que foi fundada por um farmacêutico não ter rede de esgoto e mesmo de matar. Assim só enchendo a cara de chopp.

  2. Ednei

    Estou em um evento tecnico com companheiros catarinenses..A representaçao dos catarinas discordam da sua informação e alegam que isto é intriga de curitibano que nao vai para a Oktoberfest… recomendam para vc aprofundar esta analise e um visita a Blumenau para saborear um Chopp e fazer a contribuição a vazao do Rio Itajai….

  3. ednei

    Caro Amigo…
    o meu tempo de vida, nao permite que eu acredite na Globo e nem na Veja…. acho que os Blogs tem um papel cada vez mais maior…
    Uma simples procura na internet e ja temos informação que o municipio de Blumenau tem uma Rede de Esgoto que chega a 30% tratado… bem mais que 2,..%
    Mas ainda é baixo, pela beleza da cidade, pelo seu poder economico e pela sua população….
    O debate e a pressão sobre as lideranças municipais é necessario!!!!!
    ednei

  4. carlos

    Por dever de ofício (sou auditor público) andei estudando essa questão do saneamento, e realmente Santa Catarina ostenta péssimos índices de coleta e tratamento. Esse fato em si, entretanto, não diz muita coisa, já que geralmente está associado a questões de saúde pública e poluição. E nesse aspecto, paradoxalmente, Santa Catarina registra índices invejáveis. Embora apresente indicadores “nordestinos” de saneamento, os indicadores de saúde e de longevidade são de primeiro mundo, e a poluição não causa grande preocupação. Embora não haja tratamento “oficial” dos esgotos na maior parte do estado, há fossas sépticas e sumidouros, e, acima de tudo, praticamente não há favelas. Ou seja, a educação (menores taxas de analfabetismo) e a boa distribuição de renda (melhor coeficiente de Gini) são fatores determinantes no desenvolvimento de um povo.

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