Os operários que trabalham nas obras do estádio Joaquim Américo correm risco. Muito bem, embarga-se a obra, como fez ontem a Justiça do Trabalho. Mas desde quando isso acontece? Provavelmente desde a primeira marretada, desde que o primeiro carrinho de mão entrou no local, desde a primeira mistura de concreto, da primeira montagem de estrutura de ferro, etc. Agora, há quatro meses do prazo para a entrega da reforma, os fiscais vão à imprensa para gritar e a Justiça assina a ordem, mostrando também um conflito com o superintendente do Ministério do Trabalho, Neivo Beraldin, que manteve até onde pode a continuidade das obras, lembrando que até agora não houve um único acidente, ao contrário do que aconteceu em outros estádios da Copa, que nem por isso tiveram os trabalhos paralisados. Provavelmente em poucos dias tudo estará resolvido e os operários voltarão ao trabalho. E os 15 segundos de fama de quem resolveu aparecer agora vão entrar para o limbo da história.
Como só agora? A interdição veio após dezenas de autuações por falta de EPIs e EPC e falta de condições de trabalho. Os fiscais não são os culpados, o superintendente é que quer aparecer (o único que tem seu nome citado), um velho político sem voto que, para justificar afirma que não houve nenhum acidente na obra, sem lembrar que só são registrados acidentes com mais de 15 dias de afastamento, mesmo assim algumas empresas não registram estes acidentes, pagam o afastamento e não registram no INSS.
Incrível, só agora os fiscais do MT descobriram que ali na Água Verde estão construindo um estádio. E também descobriram que há irregularidades. Então tome multa. Isto mostra como o Estado brasileiro atrapalha o progresso do País.
Caraca! se fiscalizam, reclamam… se não fiscalizam, reclamam também.
Se a boate Kiss, em santa maria, fosse fiscalizada não morreriam duzentos e tantos jovens por lá…
sempre aparece um achando que tudo em Curitiba é Atletiba.
No nosso país tudo é ao contrário. Quando acidentes acontecem, a imprensa caça as bruxas, criticando a falta de fiscalização, vistorias, etc. Agora que os fiscais fizeram seu trabalho e buscam garantir a segurança dos trabalhadores, viram vilões. E o clube que toca a obra de forma irresponsável vira vítima.
Onde estava o ministerio e o ministério público antes da tragédia de Santa MARIA.???????????nÃO DÁ PARA ENTENDER A JUSTIÇA.
acertou, maria. “agora”. desde o começo das obras os fiscais estavam fiscalizando estádios de times da suburbana, né?
Os fiscais trabalham conforme a agenda deles, e não conforme a do Atlético ou a do blogueiro. Eles não fiscalizam somente obras de estádio, o compromisso deles não é com o calendário da Copa. O fato é simples: o clube deve seguir a lei e pronto, independentemente do cronograma de suas obras, da Fifa ou dos torcedores do Atlético. Se a fiscalização não tivesse encontrado problemas no local, não haveria embargo, respaldado pela Justiça. Mas nesse paisinho nosso o infrator sempre acha que tudo é armação contra ele, tadinho.
noooooooooooooooossssssssssssssssssaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!